Aeromoças e tenistas russas criam videoclipe colaborativo
Os integrantes da banda são-carlense Aeromoças e Tenistas Russas partem para mais uma nova etapa em suas carreiras, a criação de um videoclipe colaborativo, o primeiro da banda.
Gustavo Palma, integrante da banda, conta que a ideia de fazer um videoclipe colaborativo surgiu a partir da possibilidade de produzir algo que abraçasse estéticas diversas, em que mãos diferentes pudessem confeccionar sequências diferentes do roteiro que resultasse em uma estética visual híbrida. “Isso foi propiciado devido ao fato de o roteiro se passar em um universo que não necessariamente tem suas bases no mundo real”.
Palma explica que a produção foi iniciada recentemente. Ele fala que foi um longo processo de criação que envolveu diversas etapas, como, por exemplo, a elaboração do roteiro, decupagem, storyboard e animação. “Também escrevemos uma cartilha para guiar os colaboradores quanto a prazos e formatos, visando dinamizar as contribuições com sequências animadas e também a posterior organização disso para conceber de fato o videoclipe. E, já que trabalhamos de maneira colaborativa, foi importante garantir que todos os envolvidos tivessem clareza dos motivos pelos quais decidiram investir força de trabalho no projeto, estabelecendo contrapartidas justas a quem topasse”, comenta o integrante da banda.
Questionado como as pessoas são mobilizadas a participar do projeto, Palma explica que a princípio a ideia é de que as pessoas entendam a importância de investir na força de trabalho num projeto como esse, levando em consideração as contrapartidas simbólicas naturalmente oferecidas através do intenso cronograma de comunicação e distribuição planejado pela equipe para empregar ao produto final. “Oferecemos uma contrapartida prática, que conta com um Kit ATR (com camiseta, CD, DVD e adesivo) e um cachê simbólico. No mais, a comunicação a distância é possibilitada por redes sociais como o facebook e até mesmo o e-mail”, fala o músico.
Incentivo a outras produções colaborativas
A banda acredita que esse projeto tem potencial para incentivar outras produções colaborativas no país. “O potencial de incentivar outras produções está na divulgação que faremos do produto em si, e das etapas de produção. Pretendemos deixar claro que o videoclipe foi realizado de maneira colaborativa, e que o resultado final dependeu das implicações deste processo. Então o clipe sempre trará consigo o debate do modo de produção colaborativo”, finaliza Gustavo.
