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Anjo de Papel conta de forma poética história sobre a amizade

24/08/2012 12h14 - Atualizado há 12 anos Publicado por: Redação
Anjo de Papel conta de forma poética história sobre a amizade

Utilizando as técnicas de sombras e transparências a Companhia de Teatro Fios de Sombra apresenta nesta sexta-feira, 24, a partir das 15h e neste sábado, 25, a partir das 16h no Sesc São Carlos o espetáculo Anjo de Papel dirigido por Rafael Curci e encenado por Lucas Rodrigues e Paloma Barreto.

Anjo de Papel conta a história de Clara, uma mulher velha que vagueia sozinha entre pilhas de papel amontoado na beira da cidade. Ela remexe o procurando retalhos de papel que logo utiliza para dar forma a seus sonhos. Em um de seus passeios, Clara encontra um pequeno anjo de papel que caiu por conta de uma asa quebrada. Assim, entre cuidados e insônias vai crescendo entre eles uma amizade que mudará seus destinos para sempre.

Segundo a atriz e bailarina Paloma Barreto, a peça busca mais do que apresentar temas do abandono, da exclusão e da marginalização. “Anjo de Papel opta por apresentar de maneira poética o cotidiano, o isolamento, a solidão, as relações que se modificam através da introdução de um elemento fantástico, representado pelo personagem de um menino com asas. O mundo real e cotidiano se mistura com elementos fantásticos para mergulhar nas profundezas dos vínculos humanos, os afetos e as relações possíveis que podem chegar a estabelecer um adulto e uma criança além de suas diferentes gerações”.

O teatro de sombras é uma arte muito antiga originária da China de onde se espalhou pelo mundo. Trata-se de uma técnica bastante delicada e para a criação deste espetáculo o ator e iluminador Lucas Rodrigues juntamente com Paloma Barreto contaram com a ajuda e experiência do diretor e dramaturgo uruguaio Rafael Curci.

“Para criar Anjo de Papel pesquisamos como funciona o olho no escuro e como ele reage à luz. A partir dessa pesquisa buscamos movimentos mais limpos em um tempo bem diferente do cotidiano. Além disso, a luz é toda manipulada por nós também de dentro da caixa que montamos no palco, assim, ela acaba sendo um personagem nos espetáculos também, conduzindo o espectador ao longo da narração. E como em todo espetáculo de teatro nos preocupamos com tempos dramáticos, ações, reações entre outras coisas”.

São utilizadas em cena 40 figuras e a trilha sonora contou com a participação de músicos que atualmente residem em São Carlos, Edu de Maria e Anabela Leandro.

Todo o equipamento de luz foi desenvolvido artesanalmente por Lucas Rodrigues que também é iluminador, o que foi fundamental para a qualidade do espetáculo.

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