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Argélia se orgulha de ser única nação árabe na Copa

18/06/2014 15h07 - Atualizado há 10 anos Publicado por: Redação
Argélia se orgulha de ser única nação árabe na Copa

Apesar de perder o jogo de estreia, os torcedores da Argélia estavam cheios de orgulho com o desempenho de sua seleção e de seu status de única nação árabe na Copa do Mundo.

 

A Argélia foi derrotada pela Bélgica por 2 x 1 na terça-feira, mas pelo menos marcou um gol no Mundial, a primeira vez desde 1986, e estava a caminho de uma vitória memorável até os belgas marcarem duas vezes nos 20 minutos finais.

Ciente de que as esperanças árabes estão nas mãos de seu time, e apesar de suas raízes franco-bósnias, o técnico Vahid Halilhodzic chamou seus jogadores de “heroicos” e criou ânimo para as partidas remanescentes do Grupo H conta Coreia do Sul e Rússia.

“Chegamos muito perto de escrever uma passagem gloriosa na história do futebol”, disse o advogado argelino Brahim Kateb, de 37 anos. “Estou muito triste por termos perdido, e ainda assim muito orgulhoso do que mostramos ao mundo. É um momento de emoções conflitantes”, acrescentou o torcedor.

A Argélia também foi a única representante do Oriente Médio e do norte da África na Copa de 2010, embora seu orgulho tenha sido afetado pela incapacidade de marcar gols e por ter terminado como última do grupo.

Desde então houve uma injeção de novos talentos, e a equipe das “Raposas do Deserto” foi erguida em torno de jogadores nascidos na França.

Contra a Bélgica, os argelinos mostraram inteligência tática e força na zaga, além de disposição no ataque, especialmente no primeiro tempo, antes de o cansaço se fazer sentir.

O time também exibiu sua fé com orgulho, ajoelhando para rezar perto da bandeira do escanteio diante de seus torcedores para comemorar o pênalti bem sucedido de Sofiane Feghouli, que abriu o placar do jogo.

A participação da Argélia no torneio ajudou a desviar as atenções dos problemas no país, como a saúde frágil do presidente Abdelaziz Bouteflika.

Estamos aqui para nos divertirmos, para dar orgulho e alegria aos povos árabes”, disse o negociante Laouika Bohran. “Mesmo se perdermos, pelo menos chegamos até aqui, certo?”

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