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Copa: torcedores entram em confronto com polícia em Buenos Aires

14/07/2014 13h02 - Atualizado há 10 anos Publicado por: Redação
Copa: torcedores entram em confronto com polícia em Buenos Aires

 

A tropa de choque da polícia usou gás lacrimogênio e jatos de água para dispersar dezenas de jovens que respondiam lançando pedras no centro de Buenos Aires após as esperanças da conquista do primeiro título em 28 anos na Copa do Mundo terem sido frustrados pela Alemanha na final.

Pais corriam com seus filhos para sair dos arredores do icônico Obelisco, no centro da capital argentina, onde dezenas de milhares de pessoas se reuniam, enquanto alguns jovens revoltados enfrentavam a polícia e tentavam quebrar vitrines, mostraram imagens de TV.

Ao menos 15 policiais ficaram feridos e mais de 50 pessoas foram presas na confusão que se seguiu à derrota por 1 x 0 para a Alemanha, noticiou a mídia local.

As esperanças de 40 milhões de pessoas foram depositadas sobre os ombros da seleção argentina –em particular de Lionel Messi, que recebeu a ‘Bola de Ouro’ como melhor jogador do torneio.

“É mais um tapa na cara. Não tem mais alegria, mas saímos em segundo e não desmoralizados do Brasil”, disse Eduardo Manfredi, de 40 anos.

“Estou cheio de tristeza, é difícil de explicar”, lamentou o carpinteiro Luis Lanzzoni, de 56 anos.

Dezenas de milhares de torcedores haviam se reunido ao redor do Obelisco, determinados a festejar o fato de o time ter alcançado a final no território dos arquirrivais brasileiros.

Torcedores subiram em pontos de ônibus e postes de luz enquanto cantavam “Argentina, Argentina” e fogos de artifício explodiam nos céus.

“Sinto-me orgulhoso pela Argentina. Usar essa camisa no dia da final é inestimável”, disse o estudante universitário Marcelo Dailoff. “Os jogadores trouxeram alegria à Argentina após tanto tempo. Simplesmente, obrigado.”

Messi e seus companheiros de equipe devem chegar à Buenos Aires nesta segunda-feira de manhã, quando milhares são esperados na recepção dos jogadores pelas avenidas da cidade.

“Os jogadores deram de tudo no jogo, de corpo e alma. Perderam da melhor maneira possível, não como o Brasil, que foi deixado em frangalhos”, disse Lorena Hak, de 32 anos.

“Estou indo para o aeroporto para dar boas-vindas de volta a casa e agradecê-los por tudo. Eles merecem”, acrescentou.

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