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Espetáculo Paranoia é apresentado em São Carlos

14/03/2012 17h40 - Atualizado há 12 anos Publicado por: Redação
Espetáculo Paranoia é apresentado em São Carlos

A Companhia de Danças de Diadema traz para São Carlos nesta quinta-feira (15), às 20h, no Teatro do Sesc, o espetáculo Paranoia. Essa apresentação é baseada no livro Paranoia do poeta paulista Roberto Piva. No espetáculo bailarinos traduzem o universo da poesia de Piva em imagens, cenas e movimentos.

A diretora do espetáculo, Ana Bottosso, teve o primeiro contato com o livro de Piva em 2007. “Fiquei tocada pelo quanto sua poesia remetia às imagens e relações humanas, foi então que percebi que adoraria coreografá-la. Depois, fui ler um pouco mais de outros ‘beatniks’, como Kerouac e Bicelli. Em 2009, com Piva, ele me presenteou com a nova edição do Paranoia e sugeriu: ‘Ana, faça alguma coisa com isso’. Foi exatamente assim. A partir de então, uni minha vontade ao pedido do próprio poeta”, conta.

Ela lembra também que o processo de construção dos movimentos e cenas, com a intensa participação de todo elenco da Companhia de Danças de Diadema, foi um mergulho nas sensações que as poesias de Piva os causavam, seja pela força e combinações das palavras ou pela construção imagética da leitura.

Outro ponto especial ressaltado pela diretora é a escolha da trilha sonora. “A trilha sonora foi feita pelo Grupo Experimental de Música (GEM) de Diadema. Foi uma viagem sonora ao universo de Piva e suas nuances. Como eu já havia trabalhado com um dos integrantes do grupo GEM, pensei que seria ótimo grupo com sonoridade bem ímpar e desconstruída e muito contemporâneo viesse compor nossa criação. A música contribui muito para o espetáculo, até mesmo para que, em alguns momentos, escolhamos utilizar o silêncio, ou seja, a ausência de sonoridade. No caso do GEM, eles foram extremamente sensíveis e criativos aos meus pedidos”, comenta Ana. “Eles mergulharam no universo do Paranoia e souberam como retratar não apenas o espaço urbano que encontramos nos poemas, mas também os espaços emocionais que habitam dentro de nós”, complementa.

 

BATE PAPO – Após a apresentação haverá uma conversa com o público e demais interessados sobre o projeto de difusão e acesso da população à linguagem artística. Este projeto foi criado por Ivonice Satie e é desenvolvido pela Companhia de Dança de Diadema. “Esse é um momento que apreciamos muito. O contato verbal com a plateia, para que conversemos, troquemos ideias sobre do espetáculo apresentado ou também outros assuntos inerentes à vida cotidiana de artistas da dança. Costumo dizer que são nestas trocas que levamos grandes aprendizados para serem experimentados em nosso dia-a-dia”, finaliza Ana Bottosso.

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