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Maxixinho procura levar ao público alegria e diversão

17/04/2014 23h59 - Atualizado há 10 anos Publicado por: Redação
Maxixinho procura levar ao público alegria e diversão

As peripécias do palhaço Maxixinho no picadeiro do Circo Fantástico, que estará por mais duas semanas em São Carlos, vem de sua observação do seu cotidiano e das coisas que o cerca. Assim foi a definição que o artista apresentou à reportagem do Primeira Página quando foi questionado como ele criava suas piadas.

 

O cearense de 44 anos, nasceu Carlos Antônio Rodrigues e só foi adotar o codinome de Maxixinho lá pelos 20 anos, quando assumiu de vez a tarefa de ser um palhaço de circo. “Maxixinho é o nome de um legume no nordeste brasileiro”, contou.

Filho de palhaço, acabou não tendo a oportunidade de conviver com o pai na infância. “Minha mãe optou em me levar para a casa dos meus tios, ao invés de seguir meu pai junto com o circo”, relatou. Contudo, a verve de palhaço estava no sangue, já que ele e os amigos lá no interior do Ceará reinventavam as piadas do circo no quintal de casa.

“Sempre gostei de fazer palhaçada e de provocar o riso nas pessoas”, disse ele ao contar que até os 20 anos procurou saber o itinerário do pai, que só veio a conhecer quando adulto. Carlos só teve a oportunidade de conhecer o pai quando o palhaço Maxixo ( personagem de seu pai) “aportou” em Mossoró, no Rio Grande do Norte.

De lá pra cá, Maxixinho e Maxixo tiveram a oportunidade de se conhecerem melhor. Tanto que o filho herdou a o nome artístico do pai. “Acabei acompanhando o circo de meu pai. No início, fiquei como malabarista, mas logo comecei a me atrever nos esquetes de palhaço, onde estou há 24 anos”, contou.

Para compor as falas e esquetes do Maxixinho, Carlos disse que tira os temas de filmes e da televisão. Procura ver outros palhaços, renova aqueles textos já existentes e traz um esquete novo para o picadeiro.

“As apresentações são muitas [cinco diárias no Circo Fantástico] e tenho que levar à cena coisas que as pessoas entendam para poder ter ali a piada e a graça”, explicou ao contar que raramente escreve seus textos, tudo fica na memória e no improviso.

Carlos contou que tem como regra usar toda a caracterização do palhaço com roupas e maquiagem. Ele disse não acreditar em palhaços modernos com apenas “um apitozinho na boca e um nariz vermelho”. Preza pela caracterização clássica do personagem.

Ele também contou que, no interior da Bahia, teve a oportunidade de viver um momento muito emocionante com uma garota deficiente visual que procurou por ele para conhecer o que era um palhaço. “Foi uma das experiências mais marcantes na minha vida artística”, contou.

 

O Circo Fantástico está em São Carlos, com espetáculos diários às 20h30, exceto na Sexta-Feira da Paixão. Aos domingos e feriados as sessões são às 16h, às 18h e às 20h30. O Circo Fantástico está instalado na avenida Bruno Ruggiero Filho, no Santa Felícia.

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