No Sesc Araraquara, jazz dá samba na ‘Noite, Som e Tal’
A mistura de jazz e samba com notas de inventividade compõe a receita da segunda rodada de Noite, Som e Tal, dia 7 de março, sexta-feira, a partir das 20h, no Espaço Garimpo do Sesc Araraquara. A entrada é franca.
A série, inaugurada em novembro com um show do saxofonista Proveta e convidados, traz agora um quarteto formado por integrantes do que há de melhor na música instrumental de São Paulo: João Parahyba (bateria), Beto Bertrami (piano), Vitor Alcântara (saxofone) e Zeli Silva (contrabaixo). “Eles fazem parte da turma que voa em sentido contrário ao da arte meramente burocrática”, diz Fernando Lichti Barros, curador de Noite, Som e Tal.
Essência dos encontros musicais chamados de canjas ou jam sessions, a criatividade é a marca do projeto. Quem a tem de sobra são os instrumentistas que protagonizarão o show.
João Parahyba, ex-integrante do Trio Mocotó, começou a carreira na famosa boate O Jogral, em São Paulo, na década de 60. Já tocou com Jorge Ben Jor, Michel Legrand, Vinícius de Morais, Ivan Lins e Cesar Mariano, entre outros.
Beto Bertrami e Vitor Alcântara, ambos de famílias com tradição musical, atuaram com artistas do porte de Dominguinhos, Fafá de Belém, Leila Pinheiro, Banda Mantiqueira, Caetano Veloso, Alaíde Costa, Rosa Passos e Leni Andrade.
Dono de longo currículo é também o contrabaixista Zeli, que trabalhou, por exemplo, com Rosa Passos, Leni Andrade, Edgar Scandurra e Chucho Valdés.
Para o show no Sesc Araraquara, eles já combinaram: vão tocar em busca da surpresa. Música feita com liberdade.