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Peça com sucesso de público e crítica é apresentada no Sesc

25/07/2012 13h10 - Atualizado há 12 anos Publicado por: Redação
Peça com sucesso de público e crítica é apresentada no Sesc

O Sesc traz para São Carlos nesta quarta-feira, 25, o monólogo “O Belo Indiferente”, que conta a história sobre uma paixão obsessiva entre uma cantora de cabaré e seu amante indiferente. A montagem tem direção André Guerreiro Lopes e Helena Ignez e o elenco é formado por Djin Sganzerla e Dirceu de Carvalho. O espetáculo será a partir das 20h, no teatro do Sesc.

A peça “O Belo Indiferente” foi escrita para a cantora francesa Edith Piaf na época da década de 40, por um dos mais originais artistas franceses de todos os tempos, Jean Cocteau. O diretor André Lopes conta que a peça ganhou nova montagem com uma linguagem contemporânea que leva o rico universo de Cocteau para o público moderno. “Pouco montado no Brasil, “O Belo Indiferente” ganhou nos anos 80 e 90 atuações marcantes como as de Helena Ignez, Glauce Rocha e Maria Alice Vergueiro, no entanto para os dias de hoje, carecia de releituras contemporâneas. A atriz Djin Sganzerla lança-se nesta empreitada”.

O monólogo com apenas dois personagens, ela e ele, conta a história de uma cantora de cabaré que e em uma madrugada espera ansiosamente seu amor, Emílio, em um quarto de hotel. Com tom poético e metafórico, o texto aborda questões como o medo da solidão, a indiferença, o desequilíbrio, o amor e a destruição.

André Lopes adianta que na encenação de “O Belo Indiferente” é ressaltada a atemporalidade e dramaticidade poética do texto. “Nestes tempos de saturação de telenovelas e reality shows, fugimos de um enfoque naturalista para retratar a situação de uma mulher em crise e seu amante num quarto de hotel. Ao invés de ‘trazer para os dias de hoje’, buscamos o que existe de profundamente humano neste amor obsessivo, em uma montagem que combine a veracidade emocional da atriz e desdobramentos de níveis metafóricos na encenação”.

De acordo com a diretora Helena Ignez, a encenação não contextualiza a peça numa época específica, e nem traz para o tempo presente. “Mantivemos uma atmosfera de passado, para que se crie o distanciamento necessário para o público vivenciar o espetáculo como uma tragicomédia humana atemporal, espelho da vida de todos nós. Trazemos a história e os personagens para o universo dos anos 80, das boates da Baixo Augusta. Algo com muito neon”, afirma ela.

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