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Polícia brasileira recorre à Interpol em caso de venda irregular de ingressos

13/07/2014 20h33 - Atualizado há 10 anos Publicado por: Redação
Polícia brasileira recorre à Interpol em caso de venda irregular de ingressos

Reuters/Stringer

A polícia brasileira recorreu à agência internacional Interpol para ajudar a encontrar o executivo de uma companhia de serviços ligada à Fifa, suspeito de participação em um esquema de vendas ilegais de ingresso da Copa do Mundo.

 

A polícia do Rio de Janeiro solicitou que a Polícia Federal emita um pedido por informações sobre Ray Whelan, alto executivo da Match Services, companhia contratada pelos organizadores do torneio.

Esse pedido teria validade no Brasil e no sistema da Interpol, de acordo com representante da PF.

“Se ele tentar deixar o país, podemos pará-lo e agora outros países saberão quando ele entrar (em seus territórios) que estamos procurando por ele, e eles nos informarão”, disse Luiz Eduardo Navajas, chefe do Centro Internacional de Cooperação Policial para a Copa do Mundo.

Segundo ele, não há um mandado internacional pela captura de Whelan, apenas um canal para forças da polícia internacional fornecerem informações ao Brasil.

Investigações policiais nas últimas semanas apontaram para um esquema de venda ilegal de ingressos para partidas do Mundial, que levaram à prisão, em 1º de julho, de 11 acusados de integrarem uma quadrilha de atuação internacional.

No último dia 7, a polícia prendeu também Whelan, executivo da Match Services, fornecedora oficial da Fifa para serviços como repasse de ingressos, acomodação e tecnologia da informação na Copa do Mundo.

Logo após sua prisão na segunda-feira, Whelan recebeu liberdade provisória da Justiça e foi libertado após pagar fiança.

Na última quinta-feira, o Ministério Público apresentou denúncia à polícia contra todos os 12 suspeitos, determinando no mesmo dia mandados de prisão contra 11 deles, incluindo Whelan.

Navajas disse que o estado da investigação, aberta na sexta-feira, seria ampliado na próxima semana, para investigar o papel da Match nas suspeitas.

A Fifa disse que está cooperando com autoridades brasileiras na investigação, e a Match negou irregularidades.

 

 

 

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