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São Carlos está em livro da Paulista

20/08/2016 11h54 - Atualizado há 8 anos Publicado por: Redação
São Carlos está em livro da Paulista

Para os mais velhos e saudosistas, será uma oportunidade única para resgatar a memória; para os jovens, uma obra que lhes permitirá ver como funcionava o sistema de tração de uma das mais conceituadas ferrovias da América, a Companhia Paulista de Estradas de Ferro. As duas gerações vão encontrar no livro Locomotivas Elétricas da Companhia Paulista de Estradas de Ferro, de autoria de Rafael Prudente Correa Tassi, a inédita história da implantação do sistema de tração elétrico desta ferrovia. A obra será lançada no dia hoje (20), às 10h, na estação ferroviária, no 9º Encontro de Ferreomodelismo de São Carlos.

Ainda no mesmo dia, às 14h, Rafael vai ministrar uma palestra intitulada São Carlos e a tração elétrica na Companhia Paulista. Sua publicação, com 240 páginas e 402 fotos, resgata o importante momento que a Paulista decidiu eletrificar suas linhas, no início da década de 1920, até a melancólica desativação do sistema em 1999. Nesses mais de 70 anos de tração elétrica, o livro faz um minucioso ‘passeio’ por meio de documentos, textos e fotos que retratam os vários modelos de locomotivas elétricas em operação em estações, pátios e trechos, engatadas elegantemente em trens de passageiros e de cargas. São Carlos faz parte dessa seleção iconográfica. Quem quiser adquirir o livro também pode encomendá-lo pelo e-mail [email protected] ou pelo site www.trem.org.br.

 

 

A Cia. Paulista e São Carlos

 

O desenvolvimento de São Carlos está intimamente ligado a Companhia Paulista de Estradas de Ferro. A estação da cidade foi inaugurada em 1884 pela então Companhia Rio-Clarense, depois adquirida pela Paulista em 1892. Em 1916, chega a bitola larga. O moderno sistema de eletrificação implantado pela CP é inaugurado em 1928. Neste mesmo ano, a cidade ganha um importante estatus da Paulista: a sede da sua II Divisão de Operações.

Por este motivo, foi necessária a construção de um depósito de locomotivas elétricas, considerado o principal da recém-implantada divisão. O município também era um importante entroncamento entre dois ramais de bitola de 1 metro e a linha tronco da Paulista. Com isso, sua estação e pátio eram de grande movimentação e manobras para formação de trens, normalmente executadas pelas locomotivas apelidadas carinhosamente pelos ferroviários de “Baratinhas”.

Além destas, também operavam no trecho as “Quadradinhas”, “V-8”, “Russas” e “Vandecas”.  Estas locomotivas e suas histórias são as principais protagonistas do livro de Rafael. Ele mergulhou em dados técnicos e históricos para apresentá-las aos leitores em mais de 400 fotos registradas por profissionais brasileiros e do exterior, algumas em preto & branco e outras coloridas.

 

Sobre o livro 

Ficha técnica

Páginas: 240

Idioma: Português e Inglês

Iconografia: 402 imagens

Desenhos técnicos: 29

Tabelas: 37

Mapas: 2

 

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