São Carlos recebe pela primeira vez o evento católico Hallel
No próximo sábado, 7, acontece pela primeira vez o Hallel em São Carlos, movimento de evangelização católica através da música, direcionado principalmente para jovens. O evento terá a apresentação de 12 bandas da própria cidade e seis de outras cidades, inclusive grandes nomes da música católica nacional, como Paulinho Sá, Luciana Antunes, Roger Naves, Cavaleiros Consagrados, entre outros.
Esse evento possui mais de 25 anos e se tornou uma atração nacional e internacional, reunindo na cidade de Franca, onde foi criado, em apenas três dias mais de 100 mil pessoas, com mais de 2.500 voluntários, sendo também a atração principal do calendário da cidade atualmente.
O Hallel nasceu pela vontade de Maria Theodora Lemos Silveira, mais conhecida como Tia Lolita, em 1988. Ela, mãe de cinco filhos, três homens e duas mulheres, queria vê-los tocar para Deus e teve a inspiração de fazer um evento. O Hallel começou tímido e bandas de fora demonstraram interesse em participar, fazendo com que a cada ano mais adeptos participassem e o evento crescesse ainda mais.
O objetivo é oferecer aos jovens uma experiência única e uma vivência diferente, jovem e renovadora.
A ONG Anjos em Ação, que tem trabalhos sociais e altruístas na cidade, é quem teve a iniciativa de trazer o maior evento da música católica para a Capital da Tecnologia. De acordo com Agenor, presidente da ONG, a ideia é unir forças da sociedade em prol da própria sociedade, além de estimular os jovens a se evangelizarem. “O Hallel é um evento musical de evangelização, mas com um cunho de cidadania, ou seja, unir forças, principalmente a força jovem, em prol do bem comum. Inclusive o evento foi acolhido pelo Vaticano”.
O presidente e responsável pelo evento em São Carlos acredita que o Hallel é um movimento extraordinário. “Hoje, ao vermos a situação que muitos jovens se encontram, como, por exemplo, envolvidos com drogas ou bebidas, ter um evento como este é fantástico. Estamos reunindo todos os grupos de jovens, entidades que trabalham com os jovens direta ou indiretamente, inclusive clínicas de jovens em recuperação, para tentarmos evangelizá-los. Já é científico que pessoas em clínicas têm maiores chances de recuperação com acompanhamento religioso”, comenta Agenor.
Questionado sobre o número de pessoas que devem participar do Hallel, o presidente da ONG afirma que a realização está muito bem aceita, mas não arrisca estipular um público. Para ele, não importa o número de pessoas, basta que o evento sensibilize a quem precisa ser sensibilizado.