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Tempo de Brincar apresenta cantiga de roda

15/02/2014 11h55 - Atualizado há 10 anos Publicado por: Redação
Tempo de Brincar apresenta cantiga de roda

A Companhia Tempo de Brincar traz neste sábado, 15, às 16h, no Sesc uma roda com cantigas e moda de viola e brinquedos roceiros integrados ao teatro de mamulengos e bonecos. No musical, estrelado por Elaine Buzato e Valter Silva, com a participação especial do músico Richard Ferrarini, estão presentes bonecos e adereços de festas e tradições populares.

 

Eles aparecem em cada cena da apresentação, criando movimento e fazendo com que o público entre em contato com a riqueza da cultura popular brasileira.

Com base em pesquisas sobre a obra de Cornélio Pires, Aluísio de Almeida e Antonio Cândido, o espetáculo segue um roteiro dramatúrgico/musical que redesenha o lugar imaginário das festas tradicionais que celebram a fartura e a colheita, abordando diversos aspectos das manifestações populares que ocorrem no interior do Estado de São Paulo.

As composições de Valter Silva, inspiradas na música caipira, no fandango, nas toadas e nas cantigas de roda são apresentadas, com instrumentos como o contrabaixo acústico, o xilofone, flauta transversal e percussão, se aproximando do público em melodias lúdicas.

Os bonecos e adereços criados por Elaine Buzato seguem a estética do teatro popular, feitos de papel machê e tecido, e se comunicam diretamente com o público, estabelecendo o caráter lúdico e fantástico das cenas.

O cenário é feito de tecido com diversos tipos de materiais e técnicas de costura artesanal como fuxicos, flores de crochê, bordados, pespontos e aplicações de rendas e fitas.

Ao longo de sua trajetória a dupla tem descoberto uma linguagem própria para a criação de seus espetáculos cênico-musicais, unindo de forma harmônica as cantigas e contos tradicionais, os mitos e ritmos musicais brasileiros, costurados pelo teatro de bonecos, e por belos cenários, figurinos e adereços.

O trabalho é dedicado não só ao público infantil, mas pretende brincar com a criança adormecida em cada um de nós, fazendo de nossa memória a fonte de nosso conhecimento, e transmitindo às gerações futuras a cultura criada por nosso povo.

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