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Assentamentos recebem orientação para produção orgânica

25/05/2013 13h34 - Atualizado há 11 anos Publicado por: Redação
Assentamentos recebem orientação para produção orgânica

Cinquenta agricultores familiares dos assentamentos Santa Helena e Nova São Carlos estão fazendo, desde fevereiro, um curso de olericultura orgânica. Resultado de uma parceria entre Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), Sindicato Rural e prefeitura, a capacitação reúne 25 agricultores de cada assentamento.

 

O curso, que está no terceiro módulo num total de 10, ocorre uma vez por mês em cada localidade. O primeiro módulo foi o da adubação verde, em que houve o preparo do solo para melhorar a sua parte biológica: “Pois nesse tipo de cultivo não podemos ter uso de produto químico”, explica Diego Mendes, engenheiro agrônomo e instrutor do Senar.

No segundo módulo foi feita a compostagem orgânica: “Nessa etapa explicamos quais os materiais utilizados nesse processo, a fonte de produtos que devem ser colocados. Fizemos também a captação e a multiplicação de microorganismos e toda parte de adubação biológica”.

Ontem, o grupo do assentamento Santa Helena chegou ao terceiro módulo: o preparo das mudas de pimenta, alface, jiló, almeirão, pimentão, erva-doce (fucho), dentro outras.

Além do preparo das mudas, realizado pelas mulheres, faz parte do terceiro módulo a construção de um viveiro de 4m X 3m: “É pequeno, mas é suficiente para esse módulo do programa, que é de 1000 m²”, explica Diego, que aponta o mês de outubro como o do término do curso: “O projeto finaliza com uma feira de agricultura orgânica”, diz. 

“A ideia é dar cursos na prática para que eles aprendam a fazer fazendo”, ressalta Cláudio Di Salvo, secretário da Agricultura e Abastecimento.

Questionada se está achando válido o curso, Maria Aparecida Rosa, moradora do assentamento Santa Helena há 8 anos, afirma: “A ideia é dar cursos na prática. Com certeza. Estamos aprendendo muito. É muito prático”.

E o aspecto prático do curso é também o atrativo para José de Almeida, que vive há 6 anos no assentamento: “As pessoas que estão vindo dar o curso põe a mão na massa, procura estar sempre junto. No passado a gente via atrás de vídeo. Está sendo muito importante”.

Segundo Di Salvo, parte da produção orgânica desses assentamentos será comprada pela prefeitura para feitura de merenda escolar: “Estamos com uma grande vantagem: a merenda escolar comprando desses produtores. Estamos ensinando como proceder, e damos a garantia maior, que é a rentabilidade. Essa é a fórmula para dar sustentabilidade”, diz.

 

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