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Banco do Brasil tem lucro abaixo do esperado no 1º tri

15/05/2013 13h29 - Atualizado há 11 anos Publicado por: Redação
Banco do Brasil tem lucro abaixo do esperado no 1º tri

O Banco do Brasil teve resultado abaixo do esperado pelo mercado no primeiro trimestre, num desempenho afetado por queda de receitas que minimizou o efeito de forte crescimento da carteira de crédito e queda nas provisões para perdas com calotes.

 

O maior banco da América Latina teve lucro líquido recorrente de 2,685 bilhões de reais no primeiro trimestre, leve recuo de 0,7 por cento na comparação anual e abaixo da média de previsões de cinco analistas apurada pela Reuters, que estimava um resultado ajustado de 2,77 bilhões de reais.

As receitas de intermediação financeira caíram 7,2 por cento no primeiro trimestre sobre um ano antes e 3,2 por cento na comparação com o quarto trimestre, para 24,07 bilhões de reais. A margem financeira bruta avançou 1,7 por cento na comparação anual, mas recuou 8,4 por cento sobre os três últimos meses de 2012.

Enquanto isso, a rentabilidade sobre o patrimônio líquido médio ajustada, um indicador da lucratividade de um banco, caiu de 19,7 por cento no primeiro trimestre do ano passado para 17,4 por cento nos três meses encerrados em março. O resultado foi o menor para esta linha do balanço em pelo menos quatro anos. No quarto trimestre, a rentabilidade do BB havia sido de 21,2 por cento.

O governo da presidente Dilma Rousseff tem usado o Banco do Brasil como uma das ferramentas para uma retomada da economia, forçando redução de juros e tarifas em uma estratégia que tem sido questionada como muito arriscada por analistas da indústria financeira.

O banco encerrou o primeiro trimestre com um crescimento da carteira de crédito de 25,7 por cento no Brasil, num ritmo acima das estimativas da instituição de expansão entre 16 e 20 por cento nas concessões de empréstimos em 2013. A expansão também foi a mais forte desde o segundo trimestre de 2010.

Com isso, a carteira de crédito no Brasil somou 547,29 bilhões de reais no final do primeiro trimestre, avançando 4,1 por cento sobre o quarto trimestre de 2012 e ficando acima da expectativa média de analistas de 545,1 bilhões de reais. Incluindo operações no exterior, a carteira do banco terminou março em 592,7 bilhões de reais.

A inadimplência medida por operações vencidas há mais de 90 dias recuou de 2,2 por cento no primeiro trimestre de 2012 para 2 por cento. O indicador de calotes futuros que considera financiamentos vencidos há mais de 60 dias também recuou, de 2,65 para 2,44 por cento.

 

A queda na inadimplência permitiu ao banco reduzir a provisão para perdas com crédito em 8,3 por cento na comparação anual e em 9,8 por cento sobre o quarto trimestre, para 3,278 bilhões de reais.

 

 

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