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Confiança da construção recua 6,6% no tri até abril

06/05/2013 13h35 - Atualizado há 11 anos Publicado por: Redação
Confiança da construção recua 6,6% no tri até abril

O Índice de Confiança da Construção (ICST) recuou 6,6 por cento no trimestre encerrado em abril na comparação com um ano antes, de acordo a Sondagem Conjuntural da Construção divulgada pela Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta segunda-feira, 6.

 

Apesar da queda, o resultado mostra uma melhora pela primeira vez desde janeiro, uma vez que no trimestre até março o índice havia recuado 7,9 por cento na mesma comparação.

“O resultado sinaliza uma possível acomodação do nível de atividade econômica do setor após um longo período de desaceleração”, disse a FGV.

Os destaques no trimestre finalizado em abril foram Preparação de Terreno, cuja variação interanual do índice de confiança trimestral passou de -14,8 por cento em março para -12,1 por cento em abril; e Construção de Edifícios e Obras de Engenharia, de -7,7 por cento para -5,7 por cento.

De acordo com a FGV, o Índice da Situação Atual (ISA-CST) apresentou queda de 9,1 por cento, contra variação negativa de 9,9 por cento em março.

O quesito que mais influenciou esse resultado foi o de situação atual dos negócios, com queda de 8,8 por cento em abril ante recuo de 9,7 por cento em março.

Das 701 empresas consultadas, 25,1 por cento avaliaram a situação atual como boa no trimestre findo em abril, contra 32,1 por cento no mesmo período de 2012. Já 14,2 por cento a consideraram como ruim, contra 9,7 por cento em abril de 2012.

Já o Índice de Expectativas (IE-CST) caiu 4,5 por cento, ante queda de 6,3 por cento no mês anterior, com destaque para o quesito que avalia a demanda prevista para os próximos três meses.

Este quesito recuou 3,6 por cento em abril após queda de 5,5 por cento em março. A proporção de empresas prevendo aumento na demanda no trimestre findo em abril foi de 34,1 por cento, ante 38,1 por cento há um ano, enquanto a parcela das que esperam redução foi de 5,6 por cento, contra 4,7 por cento em abril de 2012.

Na sexta-feira, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) que a produção industrial em março mostrou recuperação ao subir 0,7 por cento frente a fevereiro, mas o número veio bem abaixo do esperado pelo mercado, indicando que a recuperação da economia brasileira continuava tímida e frágil.

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