Consultas a cheques no comércio caem 10% Consultas a cheques no comércio caem 10%
Nos dois primeiros meses de 2012 o número de consultas telefônicas de lojas do comércio de São Carlos ao serviço de SCPC Cheque caiu 10,06% em comparação ao mesmo período de 2011. Neste tipo de serviço, é realizada uma consulta no CPF do titular da conta para verificar se seu nome não consta do cadastro de emitentes de cheques sem fundos do Serasa Experian.
No primeiro bimestre do ano passado, foram registrados pelo serviço de proteção ao crédito da Acisc (Associação Comercial e Industrial de São Carlos), um total de 29.244 consultas a cheques, o que representa um total de 80,12 consultas/dia. Neste ano o volume de demanda pelo serviço caiu para 26.302 o que dá uma média de 72,06 consultas/dia.
VENDAS A PRAZO – As consultas ao SCPC (Serviço Central de Proteção ao Crédito), utilizado pelas empresas antes da concretização de uma venda no crediário, também registram recuo no primeiro bimestre de 2012 ante o mesmo período do ano anterior. Somadas, as consultas ao serviço chegaram a 51.662 entre janeiro e fevereiro do ano passado, numa média de 141,5 consultas/dia. No mesmo período deste ano, houve o registro de 50.775 consultas, numa média de 139,1 consultas/dia.
O presidente do Sincomercio, Paulo Gullo, que estava ontem em Jundiaí, afirmou em entrevista telefônica, que a queda no movimento do comércio nos primeiros meses de cada ano é algo normal. “Entre janeiro e março se paga IPTU, IPVA e tem que se fazer matrículas escolares e comprar o material de escola das crianças. Em resumo é um período onde há uma destinação de grande parte do orçamento familiar para outros setores que não são o varejo propriamente dito. Mas a partir de março e abril teremos uma natural reação, culminando no mês de maio, onde o Dia das Mães deve causar uma explosão nas vendas”, ressaltou.
CONSULTAS – Com relação às consultas ao SCPC (Serviço Central de Proteção ao Crédito) e SCPC Cheque, Alfredo Maffei Neto, presidente da ACISC (Associação Comercial e Industrial de São Carlos), afirma que a diminuição verificada nos últimos meses deve-se ao aumento no uso de cartões de débito e crédito, o chamado “dinheiro de plástico”.
“Os cartões acabam sendo benéficos para todos: mais práticos para o consumidor e mais seguros para o comerciante. Diante disso, eles deixaram de ser tendência e passaram a ser preferência no comércio”, conclui o presidente da Acisc.