Exportação de São Carlos fecha trimestre em alta
Dados da balança comercial de São Carlos mostram que nos três primeiros meses de 2012 a cidade exportou mais que importou. Somam-se neste período US$ 48,9 milhões em exportação contra US$ 27,8 milhões em importação. Os números indicam que existe um saldo positivo de US$ 21,1 milhões.
Nas exportações, comparadas ao mesmo período de 2011, houve crescimento de 1,47%, representando alta nas vendas para o exterior de compressores, que correspondem a 47,3% das vendas, seguidas por lápis que respondem por 18% de tudo o que é produzido na cidade voltado ao mercado externo.
Para o gerente de vendas da Tecnomotor, Diego Martins, existe uma expectativa positiva para este ano no volume de negócios feitos com parceiros no exterior. “As feiras internacionais de que vamos participar aqui no país e em Frankfurt, este ano, podem gerar contratos de exportação que modifiquem o quadro de queda ocorrido a partir de 2010”, afirmou.
De acordo com Martins, o que sustenta um possível crescimento na exportação da empresa são os produtos novos que eles vão lançar no mercado. “Para espantar a retração do mercado ocorrida nos últimos dois anos, investimos em inovação tecnológica. Mas, mesmo com expectativa positiva no volume de vendas, os índices não chegam perto dos registrados entre 2005 e 2008 na era pré-crise”, sentenciou.
Na balança comercial de São Carlos, os bens intermediários, como os acessórios de equipamentos de transporte produzidos pela Tecnomotor, correspondem a 10,8% do que se exporta na cidade. Ao lado dos bens de consumo (24,2%) que abrangem a linha branca e os bens de capital (64,9%) que fabricam máquinas e equipamentos, fecha-se o núcleo produtivo para exportação.
Os parceiros comerciais da cidade são os Estados Unidos com 23,2% da receita de compras e a Argentina que corresponde a 22,6% na aquisição dos produtos manufaturados na indústria local. França Venezuela e Colômbia seguem com participações minoritárias.
Com foco na América Latina, a Casale Equipamentos tem parceiros principalmente no Hemisfério Sul das Américas. De acordo com o gerente administrativo da empresa, Anselmo Mochiutti, comparados os primeiros trimestres de 2011 com 2012 não houve mudança significativa no volume de negócios. “Percebe-se que a perspectiva de vendas para este ano está mais promissora que no decorrer do ano passado, com clientes previamente agendando compras durante o ano, mas são propostas, nada é concreto. Esperamos uma surpresa positiva em dezembro”, analisou.
