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Ibovespa afunda à mínima de 3 meses após ata do Fed

20/02/2013 23h36 - Atualizado há 11 anos Publicado por: Redação
Ibovespa afunda à mínima de 3 meses após ata do Fed

O principal índice acionário da Bovespa caiu à mínima de três meses nesta quarta-feira, 20, após sinalização de que o banco central dos Estados Unidos pode ter de reduzir ou interromper seu programa de compra de ativos antes do esperado.

 

O Ibovespa perdeu 1,98 por cento, a 56.177 pontos – foi a pior queda diária de fechamento desde 14 de novembro, para o menor patamar desde o dia 16 daquele mês. O giro financeiro do pregão foi de 8,2 bilhões de reais, acima da média diária do ano, de 7,4 bilhões de reais.

Com isso, o índice segue com tendência negativa de curto prazo, com próximo suporte nos 55.125 pontos, segundo o analista técnico João Marcello Schoenberger, da Ágora Corretora.

“Mas se perder essa faixa dos 55 mil pontos, o mercado fica com cara bem negativa para um prazo um pouco maior”, disse.

Preocupações com a economia doméstica pressionaram o Ibovespa nesta quarta-feira, diante de novos sinais de fraqueza da atividade local, conforme revelou o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br).

Mas as perdas foram acentuadas na etapa final do pregão, após a divulgação da ata da última reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) do Federal Reserve, o banco central dos EUA.

O documento mostrou que o Fed poderá desacelerar ou suspender seu programa de compra de ativos antes da recuperação no mercado de trabalho do país, objetivo principal do programa, em meio a temores sobre os custos do chamado QE3.

Em Nova York, o índice Dow Jones perdia 0,77 por cento às 18h06 (horário de Brasília), enquanto o S&P 500 recuava 1,24 por cento e o Nasdaq afundava 1,53 por cento após a notícia.

Por aqui, as preferenciais das blue chips Vale e Petrobras pesaram no índice, com queda de 3,57 e 2,65 por cento, respectivamente.

BM&FBovespa cedeu 2,81 por cento, após a operadora de bolsas ter tido lucro abaixo do esperado no quarto trimestre.

O recuo do índice só não foi maior graças ao avanço de 2,22 por cento da petrolífera OGX, recuperando parte da perdas da véspera.

Ainda entre os destaques positivos, a preferencial do Pão de Açúcar subiu 1,5 por cento, a 97,80 reais, após a varejista ter tido lucro acima das expectativas. O papel chegou a bater 99 reais na sessão, renovando a máxima intradiária histórica.

Fora do índice, as units do BTG Pactual avançaram 0,53 por cento. O resultado melhor que esperado no quarto trimestre trouxe evidência adicional da capacidade de geração de receitas mais estáveis, segundo analistas.

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