17 de Maio de 2024

Dólar

Euro

Economia

Jornal Primeira Página > Notícias > Economia > Levy: não podemos fazer nenhuma mudança abrupta na TJLP

Levy: não podemos fazer nenhuma mudança abrupta na TJLP

30/01/2015 13h44 - Atualizado há 9 anos Publicado por: Redação
Levy: não podemos fazer nenhuma mudança abrupta na TJLP

O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, afirmou em evento do Grupo Bradesco para clientes e investidores que o governo não pode fazer nenhuma mudança abrupta na Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP). A TJLP está presente em diversos contratos, especialmente em programas subvencionados do governo federal através do BNDES. 

Dito isso, Levy explicou que está em análise uma mudança na TJLP. O ministro afirma que a alteração é necessária dada a discrepância entre essa taxa – desde dezembro, estabelecida em 5 5% ao ano – e a taxa básica de juros, a Selic – desde a semana passada, em 12,25% ao ano. Levy argumentou que não pode haver essa grande dualidade no mercado. 

Segundo o governo, o estoque de contratos de financiamento não é afetado por mudanças na taxa de longo prazo. Ou seja, a taxa da TJLP presente nos contratos antigos será respeitada.

Levy afirmou ainda que, à medida que a sociedade e o empresariado tiverem consciência do resultado fiscal e também da tendência sobre a inflação, o crédito voltará ao mercado. 

Falando em um contexto sobre a relação entre confiança e disposição para investimentos, o ministro afirmou que “as PPPs (parcerias público-privadas) crescem à medida que se tem confiança no longo prazo”. 

Sobre o esforço fiscal capitaneado por sua equipe, Levy afirmou que antes de impor novos impostos, o governo tratará de reduzir despesas. “Nosso objetivo é cortar gastos antes de começar a pensar em novos impostos”, afirmou Levy.

Petróleo – Quando discorria sobre cenário internacional, Levy afirmou que o preço do petróleo mais baixo é um “choque altamente positivo” para o Brasil. 

ICMS – Durante a sessão de perguntas e respostas no encontro, Levy afirmou que o governo apoia o projeto que propõe a alteração no ICMS. Ele disse, contudo, que “não cabe ao governo opinar sobre ICMS, mas o projeto (que tramita no Congresso Nacional) é bom para o equilíbrio da economia”.

Recomendamos para você

Comentários

Assinar
Notificar de
guest
0 Comentários
Comentários em linha
Exibir todos os comentários
0
Queremos sua opinião! Deixe um comentário.x