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SindusCon aposta no crescimento da Construção Civil

15/02/2013 10h30 - Atualizado há 11 anos Publicado por: Redação
SindusCon aposta no crescimento da Construção Civil

O diretor regional do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo( SindusCon-SP), Eduardo Nogueira disse que pós dois anos de extremo aquecimento, pode-se dizer que a construção civil viveu em 2012 um momento de acomodação.

“Assim como toda a economia nacional, que tem ligação com os indicadores internacionais, o segmento da construção civil acomoda-se, para estabelecer um crescimento uniforme, vivendo uma situação competitiva e aquecida, o que é bom e reflete a realidade brasileira”, relatou em entrevista ao Primeira Página.

Contudo, ele avalia que as perspectivas são muito boas, sedimentadas em bons projetos, empreendimentos e boas soluções de financiamento para 2013. A avaliação do diretor regional do SindusCon é de que a construção civil cresça 4% em 2013, acima da estimativa do PIB do país que é de alta de 1,6%.

Nogueira indica que a principal dificuldade das empresas do segmento atualmente é a qualificação profissional. A cada boa etapa na economia, os setores enfrentam o grande gargalo da capacitação técnica.

E para enfrentar essa falta de mão de obra qualificada que gera um baixo índice de produtividade. Ele afirmou que existe um esforço de todo setor na tentativa de suprir essa deficiência.

Nogueira disse ainda que a regional SindusCon-SP, que inclui associados de São Carlos e de outras 91 cidades, tem investido continuadamente na qualificação profissional. Oferecemos, por meio de parcerias com outras instituições, como, por exemplo, o Senai, diversos cursos de reciclagem e qualificação. Os cursos variam de 16 horas (operados de elevadores de carga) a 650 horas (mestre de obras), todos com procura muito significativa. Com isso, colaboramos não apenas na excelência do produto final oferecido pelas empresas, mas também no crescimento pessoal e profissional dos trabalhadores e suas famílias.

Dados do SindusCon mostram que em São Carlos o ano de 2012 teve uma variação positiva no número de contratações na construção civil com operários com carteira assinada acima de 3 mil mês, sendo que a partir de setembro os números chegaram a 3,5 mil.

No ano forma 58.369 contratados, atingindo uma variação de 15, 7% em relação da 2011. Desse montante, 30 mil foram efetivamente empregados na obra distribuídos na preparação de terreno, infraestrutura, obra de instalação e acabamento.

A queda dos juros ajuda a valorizar determinados imóveis de Ribeirão Preto, ao mesmo tempo em que desvaloriza os investimentos financeiros.

BOLHA – Nogueira nega a possibilidade de bolha no setor na regiào. “Temos um déficit habitacional e, com a queda nominal dos juros, a prestação do financiamento tende a caber no bolso, o que vai incentivar ainda mais o setor”.

Em sua opinião, a velocidade dos empreendimentos na região segue em uma “velocidade adequada”.

 

INVESTIMENTO – A avaliação do diretor regional do SindusCon, na média, uma aplicação financeira rende 0,5% ao mês, enquanto imóveis da região chegam a valorizar mensalmente até 1%”.

Essa diferença, afirma, só crescerá com a escalada de redução dos juros. Segundo ele, para garantir o retorno de até 1% ao mês, ou “ter saída”, como se diz no mercado imobiliário, o imóvel precisa atender alguns requisitos. Entre eles é ter um projeto de arquitetura de qualidade.

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