De olho no Mundial, Jesus quer Flamengo em alto nível no final do Brasileirão
Campeão por antecipação já
com os recordes de pontuação (87), de gols marcados (80) e de artilheiro
(Gabriel, com 24) em uma só edição. Esse é o Flamengo no Campeonato Brasileiro,
mas o técnico Jorge Jesus quer mais. De olho na disputa do Mundial de Clubes da
Fifa neste mês, no Catar, o português quer o time em alto nível nos dois jogos
que faltam: contra o Avaí, nesta próxima quinta-feira, 05, no Maracanã, e contra
o Santos, no domingo, na Vila Belmiro.
“Criamos uma marca desde que chegamos. Na
palestra antes dos jogos, falamos em tática e muito em jogar ‘à Flamengo’.
Ainda temos motivação, muita motivação, para chegar nas marcas. Isso faz com
que a equipe continue com adrenalina, motivação, mesmo já sendo campeão. Segue
empenhada em busca das vitórias. Eles sabem que há mais um título a ser
disputado, com dois adversários que estão no auge, enquanto estamos em fim de
temporada”, disse Jesus, em entrevista coletiva após bater o Palmeiras por
3 a 0, em São Paulo.
O treinador português mais uma vez elogiou o
trabalho feito por todos no Flamengo, que resultaram nos títulos do Brasileirão
e da Copa Libertadores. “Nunca temos certeza, mas acreditamos muito na
competência do nosso trabalho. A estrutura não nos falta nada, temos todas as
condições de mais alto nível para jogarmos. Com as vitórias e qualidade da
equipe, o jogo se torna mais fácil. É difícil parar o Flamengo, a resposta são
os jogos. Se nós acreditávamos? claro que sim. Senão não vinha o Brasil. Ainda
temos mais um título para conquistar, o mais difícil”, afirmou.
Jesus brincou quando perguntado se fez alguma
promessa pelos títulos. “Os jogadores fizeram promessas entre eles. A
minha promessa é cada vez mais amar minha profissão e esta equipe. É uma equipe
que mexe muito com meu sentimento, eu estou sempre nas decisões que acharem que
são melhores para equipe. Só espero que não façam uma promessa para ficar
careca (risos)”, comentou, que encerrou a coletiva exaltando Gabriel.
“O Gabigol é o nome dele, é gol. Não é por
acaso que colocaram esse apelido nele. Ele pode estar numa final em Lima, ficar
90 minutos sem fazer uma jogada perigosa, ficar muito tempo sem tocar na bola,
mas de um momento para outro gol do Gabigol”, finalizou.