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Presidente do Real é questionado após saída de Mourinho

21/05/2013 21h25 - Atualizado há 11 anos Publicado por: Redação
Presidente do Real é questionado após saída de Mourinho

O trabalho de Florentino Pérez como presidente do Real Madri está sendo questionado nesta terça-feira, 21, após a prematura demissão do treinador José Mourinho.

 

Pérez, candidato à reeleição em junho, anunciou na segunda-feira que Mourinho está deixando o clube no final da temporada, três anos antes do fim do seu contrato.

O clube mais rentável do mundo termina esta temporada sem nenhum título importante -perdeu o Campeonato Espanhol para o arquirrival Barcelona, caiu na semifinal da Liga dos Campeões, pelo terceiro ano consecutivo, e na semana passada foi derrotado na final da Copa do Rei pelo Atlético Madrid.

O português Mourinho foi o oitavo treinador contratado por Pérez em suas duas passagens pela presidência (2000-05 e desde 2009). Nesse período, o clube investiu 700 milhões de euros (900 milhões de dólares) na contratação de jogadores.

O Real tem interesse em contratar o treinador italiano Carlo Ancelotti, que já manifestou a intenção de deixar o Paris St. Germain. O clube francês, no entanto, bloqueou a transação, e o Real está procurando outras opções, disse Pérez, de cara amarrada, em entrevista coletiva na sede do clube.

Depois de três anos no Real, o polêmico Mourinho conseguiu apenas um título espanhol e uma Copa do Rei, e os jogadores recomendados por ele acabaram custando muito dinheiro ao clube, sem render o esperado.

Apesar da aparente inabilidade de Pérez em nomear um bom treinador, ou pelo menos em dar tempo suficiente aos contratados para fazerem um trabalho condizente, o presidente deverá ser reconduzido ao cargo em 16 de junho, já que não há candidato de oposição.

Uma mudança no estatuto promovida no ano passado por Pérez, magnata da construção, exige que candidatos à presidência sejam sócios do Real há pelo menos 20 anos – e não mais 10 -, e que ofereçam garantias bancárias pessoais equivalentes a 15 por cento do orçamento do clube – 75 milhões de euros -, sem poder recorrer a terceiros.

“Eliminar críticas não significa ter razão”, disse na terça-feira o colunista Juanma Trueba, do jornal esportivo As. Segundo ele, só em sete temporadas o Real terminou sem títulos importantes no futebol ou no basquete.

“Quatro delas foram com Florentino na presidência, e serão cinco de oito se o time basquete não vencer a liga neste ano.”

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