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Unilever e Sollys decidem o título neste domingo

05/04/2013 18h19 - Atualizado há 11 anos Publicado por: Redação
Unilever e Sollys decidem o título neste domingo

Um dos grandes clássicos da história do voleibol brasileiro terá mais um capítulo decisivo na manhã de domingo, 7. Unilever e Sollys estarão frente a frente pela 69ª vez na história da Superliga feminina, desta vez na final da edição 12/13. O ginásio do Ibirapuera será o palco da partida que acontecerá às 10h.

 

O confronto promete equilíbrio, disputa e alto nível técnico. Afinal, em quadra estarão algumas das estrelas que brilharam com a seleção brasileira na conquista de medalhas de ouro em Jogos Olímpicos como Sheilla, Thaisa, Jaqueline, Adenízia e Fernanda Garay, do time paulista, e Fabi, Fofão, Valeskinha e Natália, da equipe carioca.

O retrospecto da atual temporada demonstra o equilíbrio. Nos dois jogos realizados da Superliga 12/13, uma vitória para cada lado. Nas últimas nove finais, a Unilever conta com uma pequena vantagem, já que tem cinco títulos e o Sollys/Nestlé, três. O grande conhecimento mútuo após tantas finais não é considerado benefício por nenhum dos dois times.

O técnico Bernardinho afirma que, mesmo com a repetição do confronto, cada final é diferente e destaca o adversário como favorito ao título.

“As equipes mudam, as jogadoras trocam de times e isso faz com que tenhamos grupos diferentes. A emoção e o significado da decisão da final são sempre diferentes da anterior. Já tivemos mais paridade de condições em outras finais. Agora, a equipe delas é a principal do Brasil e talvez do mundo. Nessa decisão, vamos trabalhar para fazer um bom jogo e, quem sabe, conseguir um resultado surpresa”, disse Bernardinho.

Em sua primeira final de Superliga, a ponteira Gabi, de 18 anos, é titular da equipe mais vitoriosa da competição, com sete títulos. Mas a jogadora garante que tenta não permitir que a emoção interfira no seu desempenho

“Claro que bate um pouco de ansiedade. Estou vivendo um sonho de jogar um clássico por uma grande equipe em uma final de Superliga. As meninas que já passaram por isso estão me ajudando muito e estou me preparando da melhor forma possível para ficar focada apenas na partida”, ressaltou Gabi.

A pouca idade e experiência de Gabi contrastam com o currículo recheado de títulos da líbero Fabi. A jogadora bicampeã olímpica acredita que o confronto será marcado pelo equilíbrio.

“Será um grande jogo. É uma rivalidade de muito tempo. Tenho grandes amigas do outro lado da rede como a Sheilla, mas na hora da partida é diferente. A ansiedade, neste momento, é forte. O voleibol é jogado dentro de quadra e tudo pode acontecer numa final”, disse a líbero.

Pelo Sollys/Nestlé, o técnico Luizomar de Moura destaca que não há favoritismo, mesmo quando se trata de uma equipe com cinco campeãs olímpicas.

“Todos batalharam muito para estar aqui e tem um ditado que diz que o jogo é jogado. Agora, nesse momento, há uma guerra psicológica de qual time é melhor, qual é o favorito e tudo isso só vai acabar no domingo, às 10h, quando o árbitro apitar o início do jogo. Muito se fala que o nosso time tem a base da seleção brasileira e a valorização que é dada a nossa equipe me deixa feliz”, disse o treinador do time de Osasco.

Vinda da Unilever e atualmente defendendo o Sollys/Nestlé, a oposto Sheilla minimiza a função de informante.

“Temos que tentar fazer o possível para trazer o ouro para o nosso time e isso é inesquecível. Mas não há motivos diferentes por jogar contra o meu ex-time. Isso é normal na vida de um atleta. A ansiedade existe por ser uma final, não por ser contra a Unilever. Nós conhecemos as jogadoras de lá e elas nos conhecem, então não tem muito como passar informações”, explicou Sheilla.

A levantadora da equipe paulista, Fabíola, fez questão de ressaltar o respeito que existe entre as atletas das duas equipes.

“O público pode esperar um grande espetáculo entre duas equipes que se conhecem muito bem. O equilíbrio dos dois lados é enorme. Precisaremos entrar focadas na partida e cometer o menor número de erros possíveis”, concluiu Fabíola.

 

Retrospecto entre Sollys/Nestlé e Unilever

Desde 1997, Sollys/Nestlé e Unilever se enfrentaram 69 vezes em jogos válidos pela Superliga. Desses, 38 foram de vitórias para o time carioca, enquanto o paulista venceu 31 vezes. Com o mando de quadra, a Unilever conquistou a vitória 19 vezes e perdeu 15. Quando o Sollys/Nestlé jogou em casa, venceu 15 vezes e foi superado em outras 18 oportunidades.

Nos outros dois confrontos, nas finais das temporadas 10/11 e 11/12, o mando de quadra foi da Confederação Brasileira de Voleibol (CBV). (cbv.com.br)

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