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Bandidos morrem em troca de tiros com a Polícia

06/06/2018 11h34 - Atualizado há 6 anos Publicado por: Redação
Bandidos morrem em troca de tiros com a Polícia

Uma história que mais parece um roteiro de filme foi registada na madruga de ontem (5) na região. Uma quadrilha, equipada com armamento pesado, como pistolas 9 milímetros e fuzis 556, explodiram caixas eletrônicos em duas agências bancárias na cidade de Guaíra, na fuga, os criminosos passaram por diversas cidades da região, onde se depararam com policiais e trocaram tiros, chegando a abandonar dois comparsas mortos.

Por volta das 3h30, moradores do Centro de Guaíra acordaram assustados com as explosões e em meio a um tiroteio. Pelas redes sociais, as pessoas começaram a se comunicar e a contar o que estava acontecendo para familiares e amigos.

O cenário parecia de guerra, policiais militares foram acionados por populares após as explosões e ao chegarem às proximidades das agências bancárias foram recebidos a tiros.

Policiais civis da 5ª Delegacia de Roubo a Bancos de combate ao crime organizado do Departamento de Investigações Criminais (DEIC) da capital que monitorava o bando e já estava na região de Guaíra em busca de prender os criminosos que planejaram a audaciosa ação.

Na troca de tiros, dois marginais acabaram sendo atingidos e foram socorridos pelos comparsas, que fugiram de Guaíra.

Os policiais do DEIC continuaram na busca pelos criminosos, que para fugir usaram diversos veículo, como uma Toyota Hillux SW4, cinza, com placas de São José do Rio Preto; um Golf, preto; um Onix prata; um Honda City, preto; um HB -20, branco; e outro veículo vermelho não identificado.

Em Guaíra, onde ocorreu o confronto entre a quadrilha e os policiais, as Polícias Civil e Científica recolheram uma pistola marca Astra de 9 milímetros, com oitomunições ainda intactas, dezenas de cartuchos deflagrados para fuzis, arma esta utilizada por quadrilhas especializadas em roubo a bancos e carros fortes.

Por volta das 5h, as Polícias Civil e Militar das regiões de Ribeirão Preto, Araraquara, São Carlos e Rio Claro estavam cientes do ocorrido em Guaíra e sobre outro tiroteio ocorrido na região da rodovia Antônio Machado Santana (SP-255), entre policiais civis do DEIC e um dos veículos da quadrilha, que fugiu.

Dentro da cidade de Araraquara, os criminosos roubaram dois carros e fizeram cinco vítimas reféns, sendo dois irmãos, onde três bandidos foram até a casa dos mesmos, chegaram a tomar café, banho, trocar de roupas e fugiram.

 Já outra parte da quadrilha rendeu um médico e duas crianças e fugiu pela rodovia Washington Luís (SP-310), entrando em São Carlos, onde foram até o Terminal Rodoviário, onde acionaram um taxista e foram até Rio Claro.

Em Rio Claro, os marginais entraram em um ônibus com destino a São Paulo, porém no km 30 da rodovia dos Bandeirantes (SP-348), em Jundiaí, a dupla foi presa pelo Tático Ostensivo Rodoviário (TOR), em apoio à outra equipe do DEIC, e encaminhada a capital paulista para dar explicações sobre o roubo e todo o fato que aconteceu.

Durante os trabalhos em Araraquara, o delegado da Delegacia de Investigações Gerais (DIG), DR. Fernando Teixeira Bravo, ouviu o médico que foi sequestrado e os irmãos pedreiros, e sua equipe também realizou as diligências e auxiliou o trabalho pericial nos corpos dos dois marginais mortos no confronto.

Já em São Carlos, a equipe da DIG, sob o comando do delegado Gilberto de Aquino, ouviu o taxista sobre a corrida que realizou entre o Terminal Rodoviário de São Carlos á Rio Claro, sendo que o mesmo reconheceu os marginais por fotos.

Toda ocorrência foi registrada como roubo a banco e morte em decorrência de intervenção policial, porte ilegal de armas de fogo de uso restrito e associação criminosa.

O DEIC não deu detalhes das investigações e apenas informou através da Aassessoria de imprensa que a 5ª Delegacia de Roubo a Bancos de São Paulo recebeu informações que alertavam sobre um ataque a agências bancárias de Guaíra.

Os marginais mortos, sem qualquer identificação, foram encaminhados ao Instituto Médico Legal (IML) de Araraquara e após a necropsia ficaram a cargo do DEIC para identificação na capital paulista.

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