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Polícia Civil desvenda assassinato horas após o crime

02/03/2018 10h54 - Atualizado há 6 anos Publicado por: Redação
Polícia Civil desvenda assassinato horas após o crime

A Polícia Civil de Ibaté agiu rapidamente e conseguiu identificar e prender o autor de um homicídio que aconteceu na madrugada de ontem (1), na rua Santa Ernestina, no Jardim Cruzado, quando Júlio César de Oliveira, de 29 anos, foi morto a facadas. O crime ocorreu por volta das 3h e às 10h30 já estava desvendado.

 

Logo após o crime, familiares de Júlio foram até a Delegacia de Ibaté para prestar esclarecimentos e apresentaram algumas versões diferentes sobre o que havia acontecido durante a madrugada na casa onde todos moram, até que em um determinado momento, graças ao trabalho dos policiais civis, a verdade apareceu.

O delegado Gilberto de Aquino, que responde pela Delegacia de Ibaté, revelou que a vítima estava se desentendo com E.J.A.S., de 28 anos, por causa de colaboração financeira na casa onde ambos moravam. “Havia uma divergência entre o morador que é o dono da casa, com um convidado que lá foi residir. Esse convidado estava morando na casa e parece que não colaborava com a ajuda financeira, o que criou uma rusga entre ambos, a partir de então, houve uma discussão, isso já vinha ocorrendo a cerca de dois meses, mas ele não tinha outro lugar para morar, mas acabou ficando naquele local”.

Homicídio se deu após mais uma discussão entre os moradores da casa. “Durante essa madrugada ocorreu uma discussão, a vítima saiu do lado externo da casa e o autor saiu em seguida, na sequência, o autor já estava na posse de uma faca, e segundo consta, ele desferiu três golpes na vítima, acertando um nas costas, um no ombro e um no braço”, disse o delegado.

A vítima foi socorrida pelos próprios parentes e vizinhos, mas morreu antes de dar entrada no Hospital “Hermínia Morganti”.  

Uma testemunha que tentou separar o entrevero acabou se ferindo. “Há também uma testemunha que tentou apartar essa briga e acabou sendo lesionada no rosto. Outras testemunhas residentes na casa disseram que tudo se deu devido a maldita da pinga”, contou o delegado.  “O problema aí é que ninguém trabalha, os dois tem antecedentes criminais, houve essa desavença, e três horas da manhã era pra todo mundo estar dormindo, não era para estar brigando nem discutindo”, completou.

Devido ao crime ter ocorrido onde as partes e testemunhas são, em sua maioria, parentes, a Polícia Civil não recebeu muitas informações detalhadas. “A gente não sabe o que realmente aconteceu com detalhes, porque tudo é familiar, pois a mulher da vítima é cunhada do autor, as testemunhas são parentes todas do autor e da vítima, então muitas vezes eles acabam omitindo alguma coisa para não querer prejudicar o outro”, explicou o delegado.

 Prisão

Após colher os primeiros depoimentos das testemunhas, os policiais civis foram atrás do suspeito pelo crime e acabaram o localizando em uma residência na rua Isaltino de Moraes, no Jardim Cruzado. “Diante dos fatos, a Polícia Civil assumiu o caso, identificou o autor, saiu em perseguição na tentativa de localizar o autor do crime e o prendeu”, falou o delegado.

 

A faca do crime foi encontrada momentos depois em um bueiro na rua Antônio Jorge, no também Jardim Cruzado, e apreendida.

Ao ser questionado, E.J.A.S. negou que tenha sido ele o autor das facadas que matou Júlio, porém não convenceu o delegado Dr. Gilberto de Aquino. “A versão dele é uma inverdade é uma mentira, pois há uma contradição e tudo que ele fala verifica que é mentira. As testemunhas tem uma coerência de fatos do que aconteceu, ele não está querendo assumir porque sabe que isso é cadeia, crime inafiançável, e ficará a disposição da Justiça”, finalizou.

E.J.A.S. foi autuado por homicídio qualificado por motivo fútil e recolhido no Centro de Triagem de São Carlos.

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