Administrador do Parque Ecológico esclarece denúncias na Câmara
Em reunião realizada na tarde desta terça-feira, 4, no gabinete do vereador Walcinyr Bragatto (PV), presidente da Comissão de Meio Ambiente da Câmara Municipal, com presenças dos vereadores Laíde Simões e Lucão Fernandes (PMDB), o administrador do Parque Ecológico de São Carlos, o biólogo Fernando Magnani, prestou esclarecimentos sobre denúncia referente ao abate de animais nas dependências do parque. A denúncia feita por um funcionário do parque através de vídeo veiculado pela internet, ganhou repercussão na imprensa nos últimos dias.
Em nota a Prefeitura informou que a suspensão “de qualquer tipo de abate de animais” no local foi determinada pela diretoria do Parque no dia 15 de maio. Segundo Magnani, a direção do parque já vem encaminhando há meses medidas para equacionar a questão. A alimentação dos animais deverá ser suprida por meio de compras de carne até que seja providenciado o uso de equipamento adequado para os abates.
SINDICÂNCIA – Conforme a Prefeitura, “apesar da determinação, no dia 20 de maio de 2013, na ausência do responsável pelo Parque, o ato foi praticado, e filmado, por meio de um aparelho celular pelo funcionário denunciante”. Uma sindicância será aberta para apurar os fatos e anota informou ainda que o prefeito Paulo Altomani já autorizou a aquisição de equipamento para a realização do chamado abate humanitário.
Os vereadores que conversaram com o administrador do Parque Ecológico afirmaram que acompanham com atenção a tomada de providências pelo Executivo a esse respeito. “A suspensão do abate é medida correta, pois da forma como foi denunciado, o procedimento era inadmissível”, disse o vereador Walcinyr Bragatto, assinalando que os encaminhamentos a serem adotados pela Prefeitura serão apoiados, com a devida avaliação do que seja mais adequado.Para a vereadora Laíde Simões “é necessário apurar o que realmente aconteceu para o esclarecimento da população, pois Parque Ecológico tem um trabalho reconhecido na reprodução de animais em cativeiro”.
