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Denúncia marca primeiro mandato, afirma Roselei

03/01/2014 21h00 - Atualizado há 10 anos Publicado por: Redação
Denúncia marca primeiro mandato, afirma Roselei

“Foi um ano de aprendizado, afinal vim do Poder Executivo para, justamente, fiscalizar o Poder Executivo”, foi assim que Roselei Françoso (PT) resumiu a experiência do primeiro mandato à Câmara de São Carlos. Antes de ingressar no Legislativo, Roselei foi diretor financeiro da Secretaria Municipal de Educação.

 

De acordo com o parlamentar, o ano foi bastante movimentado por conta de muitas polêmicas, como o encerramento temporário das atividades do Movimento de Alfabetização de Jovens e Adultos (Mova), Casa Abrigo, falta de material escolar e limpeza nas escolas. “Tentei pautar o meu mandato na educação”, diz Roselei.

O vereador conta que esteve ao lado dos professores temporários que prestaram a prova do processo seletivo no final do ano passado e gerou muitas reclamações. “Entramos em contato com especialistas em matemática e português que apontaram erros crassos nas provas e que prejudicaram os professores. Tanto é que o caso está no Ministério Público para apuração dos fatos”, lembra.

Entretanto, o vereador reconhece que a aprovação da Lei do Piso foi um avanço para os professores. A lei estabelece para professor I, II, III, IV e educador de creche, jornada de 33 horas semanais, sendo 25 horas em atividades com alunos e 8 de trabalho pedagógico, coletivo ou individual e prevê, ainda, que os docentes cumpram duas horas semanais de trabalho pedagógico na unidade escolar ou em outro local definido pela Secretaria Municipal de Educação e as demais horas em local de livre escolha do profissional. “A Lei do Piso, sem dúvida, foi uma conquista dos professores”, destaca.

UNIFORMES – A denúncia da ata de registro de preços para a compra de uniformes escolares no valor de R$ 9,5 milhões foi outro ponto enfocado pelo vereador no primeiro ano de mandato.

Segundo Roselei, a média de gastos com uniformes nas administrações passadas ficava em R$ 800 mil. “Achei vergonhoso apresentarem um valor desses para a aquisição dos uniformes. A Rede Municipal de Ensino de São Carlos, incluindo as entidades filantrópicas, tem 14.764 alunos e os valores orçados dos uniformes são de 38.400 peças de agasalho e 76.800 peças de camisetas. Então, no meu entendimento, quanto mais peças, menor o valor. Nesse caso, ocorre o contrário. Os preços são superiores aos orçados por empresas de São Carlos, que fornecem esses materiais. Foi por meio dessa exposição de motivos que o Ministério Público acatou a denúncia e vai investigar o caso”.

Roselei considera-se porta voz da população. “O vereador tem um trabalho importante na Câmara, que é o de politizar as pessoas, com o objetivo de fazê-las lutarem pelos seus direitos”, conclui.

 

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