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Em São Carlos, Skaf evita falar de política

31/08/2013 14h53 - Atualizado há 11 anos Publicado por: Redação
Em São Carlos, Skaf evita falar de política

Apontado como o candidato do PMDB ao governo do Estado, o empresário Paulo Skaf, que dirige a Federação das Indústrias no Estado de São Paulo (Fiesp) evitou falar das suas pretensões políticas para o futuro.

 

“Em 2013 não temos eleições e, sim, muito trabalho. Eleição se discute no ano que vem”, resumiu.

O presidente do PMDB de São Carlos, Eduardo Cotrim, afirmou que Skaf é um forte candidato ao governo do Estado. “Se a decisão do Skaf e do partido é lançar candidatura própria ao governo de São Paulo, o PMDB de São Carlos dará apoio”, afirmou.

Apesar de não falar como virtual ao governo de São Paulo, a agenda política de Skaf tem se intensificado nos últimos meses.

Em 23 de agosto, o empresário participou, em São Caetano do Sul, do Congresso Regional de Vereadores e Lideranças Municipais. Na última sexta-feira (30), antes do evento oficial do Sesi/Senai que aconteceu em São Carlos, Skaf participou do encontro em Cedral, na região de Araçatuba, que reuniu 123 cidades e mais de mil simpatizantes e militantes do partido.

Em entrevista à rádio Intersom FM na última quinta-feira (29), e sem os atropelos da visita que aconteceu na cidade na última sexta-feira – Skaf chegou com uma hora e meia de atraso – o presidente da Fiesp falou sobre vários assuntos.

Sobre a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, que elevou a taxa básica de juros, a taxa Selic, em meio ponto percentual, de 8,5% para 9%, o empresário criticou a deliberação. “Na nossa opinião, isso é errado porque a economia está fria. O crescimento econômico no Brasil vai ficar entre 1,5% e 2%, enquanto o do mundo cresceu 3%.”

A respeito da inflação, Skaf sobre o fantasma da inflação que ronda a economia brasileira. “Nenhum de nós deseja o retorno inflacionário, mas, na verdade, tem que haver uma providência para que haja o desenvolvimento econômico, porque precisamos gerar empregos, oportunidades, para milhares de jovens, todos os anos. O país precisa crescer. É um erro pensar que subir a taxa básica de juros resolve essa questão inflacionária, até porque os juros são componentes de custo no Brasil. Tem aumento do gasto público e quando aumenta custos, pressiona os preços. Na verdade, isso rouba a competitividade brasileira, e aumenta a dívida pública”.

O presidente da Fiesp defendeu a ampliação dos debates sobre o fortalecimento da indústria. “Nós não podemos ficar chorando leite derramado, ficar discutindo a desindustrialização, que já foi tão discutida. O que nós precisamos é debater a reindustrialização, criar as condições para o Brasil crescer sua indústria. A indústria de transformação agrega valor, é o melhor emprego, o melhor salário. Isso interessa ao país.”

 

 

 

 

 

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