Freire busca unir forças em benefício de São Carlos
O vereador Equimarcilias Freire (PMDB) se reelegeu ao quarto mandato com 1.616 votos. O parlamentar que preside desde 2011 a Comissão de Urbanização, Transportes e Habitação da Câmara afirmou que a meta para a próxima legislatura é buscar junto ao governo de Paulo Altomani projetos que possam trazer benefícios à cidade.
Ele também reivindica para si a busca pela instalação do Ambulatório Médico de Especialidades (AME) e da Faculdade de Tecnologia de São Paulo (Fatec) junto ao novo prefeito e ao governo do estado. “Muitos vereadores nesse momento dizem estar atentos à vida desses órgãos públicos para a cidade. Mas desde o início vem sendo eu quem questiona o PSDB sobre essas instalações em São Carlos”, afirmou.
Ele avalia que o crescimento de 313 votos a mais que os conquistados em 2008, que o reelegeu com vereador também foi uma vitória. Na visão dele, houve perto de 150 candidatos a mais à vaga do Legislativo e esse crescimento mostra a força adquirida durante o seus mandatos de vereador, mas antes remete a Deus o sucesso da campanha eleitoral.
Durante a entrevista, Freire deixou claro que quer usar a sua experiência para ajudar a resolver os problemas da cidade. “Acredito que Altomani terá respaldo na bancada do PMDB para saber os problemas que a cidade enfrenta e construirmos juntos as soluções”, disse, ao afirmar que os vereadores acabam sendo a caixa de ressonância dos empecilhos que travam o desenvolvimento da cidade.
Ele fala também que a sua preocupação enquanto vereador é construir um futuro melhor para a cidade. “Se cada vereador começar a jogar pedra no novo governo, não vai contribuir para que a cidade cresça. Cabe a nós encaminharmos os pedidos da população ao prefeito para encontrar a solução”, disse.
Um tema que sempre trouxe Freire para o debate é a realização da Taça Universitária de São Carlos (Tusca). O evento que está agendado para o início de novembro coloca novamente o vereador na linha de frente exigindo o cancelamento da festa.
Para ele, o impedimento de realizar o corso – uma peregrinação na rua com os estudantes acompanhando um trio elétrico e banda ao vivo – feito pelo prefeito no ano passado cai por terra com a proposta de uma micareta fechada nas ruas do Distrito Industrial “Miguel Abdelnur”. “Só mudaram o nome, mas o corso é o mesmo e tem tudo para acontecer um novo acidente”, disse.
“Estou juntando documentos e pretendo entrar com o mandato de segurança contra a organização do evento. Não é mais uma festa do município, e eu estou percebendo uma participação muito direta da Prefeitura e do Ministério público neste evento”, declarou.
Freire vai adiante, ao afirmar que não terá como fechar o distrito industrial e caso isso ocorra como as pessoas que trabalham naquelas indústrias vão transitar com uma festa acontecendo na rua que reúne 40 mil pessoas. Ele questiona também como ficariam os carros dos trabalhadores. “Prevejo e uma série de problemas com esta festa”.
Ele avalia que a Tusca deve ser repensada e reestruturada. Da maneira que tem sido feita, só traz prejuízo à cidade e aos jovens estudantes que participam de uma festa. “Até quando nós vamos assistir e essas mortes que até agora já foram três oficiais e uma quarta, que não é contabilizada com um jovem que morreu afogado na represa da UFSCar, quando a festa acontecia lá dentro”, finalizou.
