Ministério da Saúde deve disponibilizar 82 agentes para combater dengue
O secretário de Saúde, Marcus Petrilli, disse que a Prefeitura firmou parceria com o governo federal, que disponibilizará R$ 104 mil mensais para a contratação de 82 agentes de combate a endemias. O assunto foi discutido ontem, durante encontro da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), que investiga os casos de dengue em São Carlos.
Petrilli foi novamente convocado após a polêmica criada durante depoimento do diretor da Unimed São Carlos, Daniel Canedo, revelando que a cidade havia registrado cinco óbitos por conta da doença.
MORTES – O depoimento levantou dúvidas nos componentes da Comissão quanto aos números reais de mortes. Petrilli endossou que a cidade registrou quatro mortes e uma quinta é de um caso de Ibaté. “Nós estamos organizando, junto às secretarias municipais, campanhas educativas com o objetivo de prevenir a dengue no município”, disse.
Petrilli comentou que a cidade já gastou R$ 4 milhões por conta da epidemia de dengue. Na última oitiva, o diretor da Unimed observou que o plano particular gastou R$ 3 milhões, extraorçamento, uma vez que a instituição não estava preparada para enfrentar uma epidemia. Em 2015, a cidade se aproxima das 22 mil notificações.
INSISTÊNCIA – O presidente da CPI, o vereador Equimarcílias de Souza Freire (PMDB), insiste na tese de contradição dos números. Segundo ele, a Comissão espera a confirma dos dados do Serviço de Verificação de Óbito (SVO) de Américo Brasiliense para confirmar se o número de mortes é igual ao que a Prefeitura sustenta.
A CPI deve convocar integrantes da Secretaria de Serviços para esclarecimentos sobre planejamento de atuação no ano dengue, que começou em 1º de julho e terminha em junho de 2016.
