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Ministério da Saúde pode aumentar repasse para o Hospital-Escola em 71%

10/06/2013 22h29 - Atualizado há 11 anos Publicado por: Redação
Ministério da Saúde pode aumentar repasse para o Hospital-Escola em 71%

O presidente da Organização Social (OS) Sahudes, responsável pela gestão do Hospital-Escola “Professor Horácio Carlos Panepucci” (HE), Sebastião Cury, informou que o Ministério da Saúde está disposto em ampliar os recursos para a manutenção da unidade em R$ 500 mil. Atualmente, o hospital recebe R$ 700 mil. A parcela referente ao mês de maio do ministério foi repassada a Sahudes na noite de ontem, segundo Cury. A Prefeitura ainda não se manifestou sobre o atraso nos repasses, que chegam a R$ 1,6 milhão, conforme informações da OS.

 

“O hospital sofre um mecanismo de asfixia lenta”, resume Cury. “Para que os repasses sejam ampliados, cabe à Prefeitura manifestar essa intenção ao Ministério da Saúde”, explicou o gestor do Sahudes.

Segundo Cury, o prefeito Paulo Altomani (PSDB) tem conhecimento dessa proposta, mas ainda não se manifestou sobre o tema. “Com essa verba seria possível administrar o hospital sem o recurso da Prefeitura”, assegura.

O gestor do Sahudes relatou que, com a falta de repasse de recursos pela Prefeitura, a situação do Hospital-Escola não está confortável. A unidade já apresenta atraso no pagamento de impostos e fornecedores. Ele teme pelo comprometimento na prestação de alguns serviços à população. “Nós estamos aqui para prestar o melhor serviço à população e não queremos comprometê-lo”, afirmou.

A reportagem do Primeira Página tentou marcar uma entrevista com o secretário de Saúde, Júlio Soldado, para tratar do tema, mas fomos informados pela assessoria de imprensa, que o secretário deve nos atender hoje ou quarta-feira.

Na edição do último domingo, Soldado contestou a informação sobre o atraso de R$ 1,6 mil em repasses da Prefeitura ao Hospital. Segundo ele, faltavam R$ 300 mil para completar os repasses. Ele alegou que os atrasos têm ocorrido em função da não apresentação de contas da OS Sahudes, informação que foi rebatida por Cury.

De acordo com o gestor do Sahudes, o trabalho desenvolvido no HE é analisado pela Comissão Municipal de Avaliação do Hospital-Escola, que envolve representantes da Prefeitura, da Câmara, da Sahudes, do Conselho Municipal de Saúde e da Sociedade Civil: “92% das atividades propostas ao Hospital-Escola foram cumpridas, portanto não se pode falar em ausência de prestação de contas”, disse Cury, em entrevista na mesma edição.

 

A reportagem tentou ouvir a presidente da Comissão de Saúde da Câmara de São Carlos, Cidinha do Oncológico (PHS), para saber como o Legislativo vai se comportar sobre o assunto, mas a assessoria de gabinete informou que a parlamentar estava em reunião.

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ANA
ANA
10 anos atrás

Quem está mentindo nessa história,porque não abrem as contas para a população saber da real situação do hospital, com certeza alguem está enganando a população nesse rolo todo.

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