Ministro da Saúde estará em São Carlos na próxima sexta
A pedido do prefeito Oswaldo Barba e do provedor da Santa Casa, Antonio Valério Morillas Júnior, o deputado federal Newton Lima (PT-SP) se reuniu ontem (21) com o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, para agendar uma visita do ministro a São Carlos. Após o encontro, o parlamentar confirmou que Padilha estará na cidade na próxima sexta-feira (24), a partir das 16h.
Segundo o deputado, Padilha virá a São Carlos para atender demandas do município na área da Saúde, entre elas questões relacionadas ao Hospital-Escola e à Santa Casa. “O ministro Padilha sempre esteve empenhado em atender as demandas de nossa cidade, mostrando o compromisso do Governo Federal com o desenvolvimento de São Carlos e em especial da área da Saúde”, destacou Newton Lima.
SANTA CASA – Maior hospital de São Carlos, a Santa Casade Misericórdia de São Carlos, de acordo com seu próprio provedor, Antonio Valério Morillas Júnior, é dramática. De acordo com ele, a dívida da instituição ultrapassa R$ 25 milhões. A solução viria, de acordo com Morillas, através de uma correção da Tabela SUS, que está totalmente defasada e fora da realidade e dos custos dos serviços de saúde.
“Caso não haja solução a situação vai se complicar, pois decidimos não mais recorrer ao sistema financeiro para fechar a contabilidade, pois, mantida a situação atual, se nada mudar, num prazo de um a três anos o déficit da Santa Casa pode consumir todo o seu patrimônio”, alertou Morillas.
Em alguns casos, o valor que o SUS paga não chega a 25% dos custos que existem entre os serviços médicos e os serviços hospitalares. Quanto à “dívida” da Prefeitura para com a Santa Casa, ela chega a R$ 1 milhão.
O provedor lembrou a afirmação do governador do Estado de São Paulo, que é médico, Geraldo Alckmin, em Itirapina, no dia 9 de maio deste ano. Segundo o tucano, o Brasil vive o caos da saúde em todo o país. “Enquanto o governo federal não corrigir a tabela do SUS, as santas casas vão continuar em colapso. A Santa Casa de São Paulo deve hoje R$ 180 milhões. Então, lamentavelmente a situação mais grave do Oiapoque ao Chuí é a saúde. E se o Ministério da Saúde não corrigir a tabela do SUS, a tendência é que a situação, infelizmente, venha a se agravar”.