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Sacomano prega o fim da “era do conflito”

22/08/2012 12h45 - Atualizado há 12 anos Publicado por: Redação
Sacomano prega o fim da “era do conflito”

Acabar com o clima e a lógica de freqüente disputa entre os atores políticos que fazem da política de São Carlos um palanque permanente. Esta é uma das propostas colocadas ontem pelo prefeiturável José Benedito Sacomano (PPL) durante entrevista concedida ao programa Intersom Debates. Ele encerrou a primeira rodada das entrevistas realizadas pela emissora Intersom FM.

“O embate político tem que ser uma apresentação de ideias e propostas do que seja o melhor para ela, a população são-carlense.  Precisamos romper os conflitos que existem há décadas com o governo do Estado e entre as lideranças. Temos uma contabilidade esdrúxula com relação ao orçamento do governo do Estado. São Carlos precisa de uma liderança para romper com este ciclo. Ser for para lá ou for para cá vamos perpetuar este conflito”, ressaltou o pepelista.

Para Sacomano, tanto a União quanto o Estado de São Paulo estão em débito com São Carlos. “A contribuição do governo estadual é muito pequena. Eu vou falar ao governador que ele precisa de São Carlos e São Carlos precisa dele. Vou dizer ao governo federal que o que manda para cá é uma merreca. Porque R$ 150 milhões em três anos é merreca, assim como R$ 9 milhões do governo estadual também é merreca”.

Segundo ele, é fundamental a ampliação em 750 metros da pista do Aeroporto Estadual Mário Pereira Lopes e a sua internacionalização. “A TAM pode se tornar uma referência mundial, alterar o destino da cidade”.

Ele não deixou de frisar que apesar de ser vice-prefeito durante 8 anos, o professor Emerson Leal, filiado ao PPL, nunca teve a oportunidade de ser prefeito “Tivemos alguns poucos cargos no governo municipal. Temos a honra e a satisfação de dizer que todos os dez cargos que ocupamos, o foram por pessoas com capacidade em suas áreas de trabalho e prestaram relevantes serviços. A lealdade do nosso vice-prefeito é marcante. Ele nunca apresentou qualquer distúrbio, mas é bom lembra que ele nunca foi ouvido para tomada de decisões e nunca foi convidado a assumir sequer um dia o cargo de prefeito”.

Sacomano também criticou o empenho de São Carlos para a implantação da Cidade da Energia. Segundo ele, São Carlos não tem perfil de cidade agropecuária, mas atrelou a questão da Cidade da Energia à Agrishow. “Foi um erro estratégico”.

O candidato do PPL disse também que uma vez eleito prefeito vai retirar os “arranha-gatos”, sinônimo de “espinheiros” que existem entre a Prefeitura e os médicos de São Carlos. Ele disse ainda que vai concluir o hospital escola. “Vou chamar o governador Geraldo Alckmin e a presidente Dilma Rousseff e vou fazer o maior acordo político da história. Não vou estadualizar o hospital escola e também não vou perguntar para ninguém o que devo fazer com ele. Eu vou concluí-lo”.

Na questão viária, Sacomano afirma que foi até Marília conhecer o projeto de retirada dos trilhos da região central da cidade. “Com a retirada dos trilhos vamos agregar uma área de 200 mil metros quadrados fazendo um corredor que vai ligar a Avenida Morumbi ao shopping, promovendo o desenvolvimento de São Carlos. A ALL (América Latina Logística) está ajudando a retirada dos trilhos em Marília e ajudará aqui também”.

O professor universitário se recordou da época em que decidiu promover o “Projeto Andarilho”. Por iniciativa própria, Sacomano iniciou uma série de caminhadas por vários pontos de São Carlos. Andando sem pressa, conversava com as pessoas, fazia fotografias e conheceu uma outra cidade de São Carlos. Em outros momentos, Sacomano resolveu circular pela cidade a bordo dos ônibus do transporte coletivo. Mas não demorou muito e ele foi vítima do preconceito de parte da elite são-carlense que enxergou em sua iniciativa, sinais de “decadência econômica”. “No terceiro dia fui ao São Carlos Clube e uma pessoa me abordou e me perguntou se eu realmente teria falido, pois estaria andando de ônibus”.

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