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São-carlense está envolvido na Máfia do Asfalto

06/05/2013 21h46 - Atualizado há 11 anos Publicado por: Redação
São-carlense está envolvido na Máfia do Asfalto

O são-carlense Osvaldo Ferreira Filho, o Osvaldin, ex-assessor na Assembleia e na Câmara do deputado Edson Aparecido, atual chefe da Casa Civil do governo Geraldo Alckmin (PSDB), está envolvido na Máfia do Asfalto, grupo acusado de fraudar licitações em 78 municípios do noroeste paulista com recursos de emendas parlamentares. O valor dos desvios pode ter alcançado a cifra de R$ 1 bilhão. No dia 16 de abril, o Ministério Público Federal em Jales denunciou 19 investigados.

 

O criminalista Alberto Zacharias Toron, que defende o suspeito de operar o esquema, Olívio Scamatti, afirma que o empreiteiro não cometeu fraudes e que não existem provas contra ele. O criminalista Fábio Tofic Simantob, que defende o lobista Osvaldo Ferreira Filho, o Osvaldin) – disse que seu cliente leva “uma vida modesta” na cidade onde reside, Uchôa.

 

SEQUESTRO DE BENS – A Procuradoria da República em Jales requereu o sequestro de R$ 36,4 milhões em bens móveis e imóveis de suspeitos de envolvimento com a Máfia do Asfalto. O pedido foi feito há duas semanas, em caráter de “urgência”, mas a Justiça Federal não tomou nenhuma decisão. A Procuradoria cita 13 investigados dos quais pretende congelar ativos financeiros e outros itens, entre eles o empreiteiro Olívio Scamatti, considerado o chefe do esquema.  

A Procuradoria teme que os alvos da Operação Fratelli, deflagrada em 9 de abril, se desfaçam de seu patrimônio. Foram captadas correspondências por mensagens de texto de celular entre integrantes da organização que reforçam as suspeitas. O Grupo Scamatti&Seller, controlado por Olívio Scamatti, estaria orientando clientes que adquiriram imóveis no Residencial Campo Bello, de sua propriedade, a suspender os pagamentos das prestações.

Em documento de 334 páginas, o procurador da República Thiago Lacerda Nobre pede que o sequestro alcance inclusive saldos em conta corrente ou poupança, aplicações financeiras ou quaisquer ativos financeiros eventualmente existentes em nome dos suspeitos, e de todas as pessoas jurídicas a eles vinculadas, no “montante apto a satisfazer a lesão causada aos cofres públicos”. Nobre apurou que o dano soma R$ 36,4 milhões e quer, com o confisco, garantir a reparação ao Tesouro em caso de condenação.

A Fratelli revela ligações próximas dos acusados com um núcleo extenso de políticos. São citados pelo menos 8 deputados federais – como José Mentor (PT) e Edson Aparecido (PSDB) – e quatro estaduais de São Paulo, como Roque Barbiere (PTB), que, em 2011, denunciou esquema de venda de emendas parlamentares que, segundo ele, envolve “entre 25% a 30%” dos deputados paulistas.

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Pescador
Pescador
10 anos atrás

Não lembro bem , mas se não me engano não era Osvaldin o apelido desse rapaz em São Carlos

LUIZ CLAUDIO
LUIZ CLAUDIO
10 anos atrás

ESSE É O PESQUEIRO,CARA BACANA,TRABALHADOR….ACHO QUE TÁ TENDO ALGUM ENGANO AI…

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