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São Carlos aguarda aprovação da Cetesb para operar novo aterro

15/06/2013 15h20 - Atualizado há 11 anos Publicado por: Redação
São Carlos aguarda aprovação da Cetesb para operar novo aterro

O secretário de Desenvolvimento Ciência e Tecnologia e coordenador de Meio Ambiente, José Galizia Tundisi, informou que o início de operações do novo aterro sanitário depende de licenças da Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental de São Paulo (Cetesb). “A informação que temos é que o aterro deve ser, brevemente, aprovado”, comentou Tundisi, que preferiu não estipular prazo.

Em entrevista no mês passado ao Primeira Página, o prefeito Paulo Altomani comentou que espera para meados de julho a liberação do novo aterro, que fica na SP-215 (rodovia São Carlos/Ribeirão Bonito). O antigo aterro sanitário da cidade esgotou sua capacidade em dezembro de 2011.

O novo aterro ocupa uma área de 33 alqueires. Hoje, o lixo é transportado para Guatapará. A cidade produz algo em torno de 200 toneladas de lixo diárias e custo para o transporte varia de R$ 200 mil a R$ 400 mil, conforme o volume transportado.

De acordo com Tundisi, assim que houver a liberação, o aterro começa a operar.

“Tanto a CPFL como a São Carlos Ambiental estudam a implantação de um sistema coletor de gases para produzir energia do aterro”, informa.

Tundisi estima que o aterro possa ter vida útil entre 20 e 25 anos. “Esse prazo depende do que transportarmos em volume de lixo para o aterro. A nossa intenção é estimular a reciclagem e a coleta seletiva em São Carlos, e isso, certamente, reduz a quantidade”, explica o secretário.

Hoje, São Carlos recolhe, todo mês, 80 toneladas de recicláveis, mas pode chegar a 400 toneladas, ampliando o número de cooperativas na cidade. “Uma cooperativa não consegue cobrir toda a área geográfica de São Carlos, por isso pretendemos estimular a criação de novas cooperativas, além de oferecer infraestrutura adequada, com mais barracões para a coleta”, acrescenta. Esse projeto está em estudo, segundo secretário.

 

Secretaria aperta fiscalização sobre descarte irregular

José Galizia Tundisi comenta que a Prefeitura pretende endurecer a fiscalização em depósitos e transportadoras clandestinos de material de construção. Ele explica que a fiscalização das Secretarias de Habitação, Obras e Serviços Públicos tem sido feita diariamente.

Os infratores sofrerão multas e haverá, dependendo do caso, notificação à Cetesb para caracterização de crime ambiental. Segundo o secretário, o depósito de resíduos da construção civil em terrenos públicos, à margem de rodovias, em áreas de proteção ambiental e próximo a córregos e mananciais é proibido e pode resultar em multa, crime ambiental e, até, em cassação de licença.

“Também discutimos a gestão dos resíduos sólidos em São Carlos. Preparamos uma coletânea de legislações para discutir essa proposta com a Câmara, inclusive com a política de logística reversa, pois quem produz resíduos, precisa reciclar”, acredita.

 

Novo aterro é gerido por Parceria Público-Privada

A destinação do lixo de São Carlos é gerida por meio de uma Parceria Público-Privada.

Pelo contrato em vigor desde 2010, a São Carlos Ambiental deve investir R$ 179,2 milhões nos próximos 20 anos.

A empresa deverá implantar ainda uma central de triagem para coleta seletiva e fazer o tratamento de chorume. A modelagem proposta pela Prefeitura privilegia a conservação do meio ambiente já que a empresa terá que buscar alternativas para diminuir o lixo depositado.

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