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Saúde segue a gerar debates na Câmara

05/07/2017 02h27 - Atualizado há 7 anos Publicado por: Redação
Saúde segue a gerar debates na Câmara

O tema é batido e por causa do fechamento de duas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), que caminha para o sexto mês, a saúde pública ainda provoca muitos debates na Câmara de São Carlos. O presidente da Câmara, Julio Cesar (DEM), destacou a denúncia de uma usuária da UPA da Vila Prado, que atentou para a falta de médico na madrugada passada. O profissional foi para casa dormir. “O que eu percebo nessa administração é um bate cabeça que não acaba. Administração precisa de unidade. Todos estão no mesmo avião. E se quebrar um pedacinho da asinha, ele cai. Nesse avião em pleno voo, secretários não se entendem, não há conversa. Há um jogo de empurra, que pode convergir para o fracasso de um governo”, afirmou.

O vereador Leandro Guerreiro (PSB), aliado do prefeito Airton Garcia, disse que todos os vereadores torcem por uma boa administração, mas o chefe do Poder Executivo não acerta porque ainda não reabriu as UPAs. Ele também destacou a ausência do médico na Unidade durante a madrugada. “É essa minoria que mancha a classe médica. Não sou contra os bons médicos, mas contra mercenários”, engrossou o discurso.

Firme

Quem continua marcando posição contra Airton Garcia e a secretária de Administração, Helena Antunes, é o presidente da Comissão de Saúde, Lucão Fernandes (PMDB). Ele voltou a lembrar que a Prefeitura não quis assinar o Termo de Ajustamento e Conduta (TAC) com o Ministério Público e que a Prefeitura, até hoje, não apresentou justificativa para interromper o pagamento dos médicos por Regime de Pagamento Autônomo (RPA), muito embora o Tribunal de Contas do Estado (TCE-SP) manifestou-se pelo fim do sistema. “Tentaram esvaziar as responsabilidades da Prefeitura no TAC”, observou.

Ele leu um trecho do despacho do juiz federal Luciano Coradini. Nele, a autoridade esclarece na sentença que a Prefeitura deveria respeitar três mecanismos de jornada de trabalho para médicos e dentistas: 20h, 40h ou regime de tarefa. “Eles afrontaram o Ministério Público Federal com um documento estabelecendo jornada de 15h. Aquilo foi uma afronta, o desprezo da Prefeitura com médicos e dentistas”, desabafou.

Malabim (PTB) usou o espaço para fazer um alerta a Airton Garcia. “O seu governo precisa abrir os olhos e trilhar os caminhos que beneficiem a população, tomando decisões que doem em si”.

 

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