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Secretário afirma que não tem autonomia na Saúde

14/05/2015 11h52 - Atualizado há 9 anos Publicado por: Redação
Secretário afirma que não tem autonomia na Saúde

O secretário de Saúde, Marcus Petrilli, participou, na tarde de ontem, da sabatina com o primeiro escalão do governo Paulo Altomani (PSDB). Na série de perguntas dos poucos vereadores que participaram do encontro, a que mais chamou a atenção foi promovida pelo vereador Julio Cesar (DEM), que fez questionamentos sobre a autonomia de Petrilli na pasta, principalmente sobre as nomeações de servidores.

O secretário admitiu que não tem total autonomia sobre os diversos temas que permeiam a Saúde. “Se o senhor não tem autonomia para responder pela saúde, temos que convocar outra pessoa”, cravou Julio.

O vereador enfatizou outro assunto polêmico. Se Petrilli confia no respaldo do Departamento de Negócios Jurídicos da Prefeitura. “Acho que não é pecado procurar outras pessoas para uma segunda opinião”, ponderou Petrilli.

De acordo com Julio Cesar, poucos secretários têm segurança jurídica para resolver problemas nas suas pastas. Na sessão da Câmara de ontem, o mesmo vereador teceu críticas ao secretário de Governo e procurador jurídico, Waldomiro Bueno de Oliveira, que, na visão de Julio Cesar, possui outros projetos políticos e deveria deixar a condição de comandante das questões relacionadas à Justiça.

OUTROS TEMAS – O vereador Lineu Navarro (PT) perguntou sobre o déficit de funcionários nas Unidades de Pronto Atendimento da Vila Prado e Santa Felícia. De acordo com Petrilli, a Prefeitura deve homologar concurso público para a reposição das vagas.

O mesmo parlamentar quis saber sobre a regionalização do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), que está parado. O secretário de Saúde explicou que, num primeiro momento da regionalização, Ibaté não estava disposta a entrar no programa, mas que agora converge para esse fim e o assunto deve ser retomado.

Duas farmácias de Unidades Básicas de Saúde estão fechadas. A UBS do Fagá faz 9 dias e a do Cruzeiro do Sul, há 3. Petrilli admitiu que o grupo de trabalho é muito restrito. Funcionários estão com atestados médicos e outros desligaram-se da administração pública. “Diariamente cuidamos desse assunto com o objetivo de resolver o problema”, explicou.

AME – O vereador Roselei Françoso (PT) quis saber sobre o Ambulatório Médico de Especialidades (AME). Segundo ele, foram pagos R$ 468 mil em aluguel e outros R$ 719 mil para a reforma, que de acordo com o parlamentar deveriam ser pagos pelos dois proprietários do prédio. Sincero, Petrilli ficou de se inteirar sobre o processo jurídico para dar informações a Roselei.

DENGUE – Eduardo Brinquedos (PSC) falou sobre a epidemia de dengue. Petrilli disse que a Prefeitura está “apagando incêndio” nesse momento e que é necessário um planejamento, a partir de julho deste ano, para não enfrentar uma nova epidemia. “Existiram pontos vagos nas articulações sobre o combate à doença. Hoje, a administração está mais coesa e necessitamos do planejamento futuro para evitar a epidemia”, disse Petrilli.

A audiência da Saúde contou com a participação dos vereadores Cidinha do Oncológico, Julio Cesar (DEM), Lineu Navarro e Roselei Françoso (PT), Penha (PPS), Laíde Simões (PMDB), Sérgio Rocha (PTB) e Bragatto (PV).

A ausência da chefe da Vigilância Epidemiológica, Márcia Palone, foi duramente criticada pelo vereador Lineu Navarro. Ele relembrou que Márcia, num primeiro momento, se posicionava contrária aos mutirões de combate a dengue, justificando a ineficácia com base naquilo que preconiza os órgãos de controle de endemias.

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