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Servidor confirma presença de uniformes em almoxarifado

29/08/2014 21h19 - Atualizado há 10 anos Publicado por: Redação
Servidor confirma presença de uniformes em almoxarifado

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), que apura o suposto descarte de uniformes escolares da Prefeitura de São Carlos, ouviu, na manhã de ontem, o servidor Reginaldo Aparecido Simonetti. Nos depoimentos, ele confirmou que os uniformes encontrados nas antigas instalações do Sesi da Vila Marina e no Fundo Social de Solidariedade estavam armazenados, em março de 2013, no almoxarifado da Secretaria de Educação, na gestão do prefeito Paulo Altomani (PSDB). O depoimento ratifica as informações de Raony Buzzini, ditas no encontro anterior da CPI.

O presidente da Comissão, vereador Maurício Ortega (PSDB), questionou Simonetti sobre a baixa no sistema de uniformes, o funcionário confirmou a informação. Segundo ele, a ação ocorreu porque agasalhos eram distribuídos aos funcionários da Prefeitura. 

Mesmo com a baixa, segundo Simonetti, os uniformes – aproximadamente 4 mil unidades – permaneciam no almoxarifado. O vereador Edson Fermiano (PR) perguntou qual funcionário tinha dado baixa no sistema. Simonetti disse que não se lembrava, mas admitiu que o ato pode ter sido feito por ele ou por um servidor chamado Vanderlei.

O funcionário público confirmou que, do estoque, foram entregues 190 peças às crianças, com as devidas requisições assinadas por responsáveis da Secretaria de Educação. Fermiano também perguntou qual o destino dos uniformes que foram zerados no estoque, uma vez que as peças existiam. Simonetti disse não saber o destino. O servidor da Educação não soube esclarecer como os uniformes que existiam no estoque foram parar no Fundo Social de Solidariedade e no Sesi.

 

AVALIAÇÃO

Na avaliação do presidente da CPI, vereador Maurício Ortega (PSDB), a reunião de hoje ajudou a esclarecer mais o caso, pois o depoente “trouxe algumas informações importantes, uma vez que ele participou de todo o período que é investigado”.

A CPI apura o recebimento e a entrega de uniformes no período entre os anos de 2005 até 2013. “Pela colocação do depoente, existiam algumas irregularidades na questão de quem acessava esse material, de quem dava baixa no sistema. Muitas pessoas participavam disso. No nosso entendimento, o controle do almoxarifado deveria ser uma coisa mais restrita a poucas pessoas”, comentou Ortega.

A próxima reunião está agendada para o dia 5 de setembro, às 8h30, na Biblioteca Jurídica da Câmara. Na ocasião será ouvido o supervisor de unidade do almoxarifado, Eduardo Mariano Lopes.

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