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Servidores lutam por 10% de reajuste salarial

18/03/2014 23h19 - Atualizado há 10 anos Publicado por: Redação
Servidores lutam por 10% de reajuste salarial

O Sindicato dos Servidores Públicos e Autárquicos Municipais de São Carlos (Sindspam), realiza, nesta quarta-feira, a Assembleia Geral Extraordinária para discutir o reajuste salarial de 2014.

 

O encontro servirá para tratar da aprovação da pauta para ajustamento das condições de trabalho (Acordo Coletivo) do ano base 2014/2015. O sindicato encaminhou proposta para a Prefeitura de São Carlos reajuste salarial de 10%, (5,68% do IPCA e 4,32% de aumento real).

“A Prefeitura, por enquanto, sinalizou nos oferecer apenas o IPCA”, disse o presidente da entidade, Adail Alves de Toledo. Segundo Toledo, a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) permite uma brecha à Prefeitura conceder o aumento.

“Já demonstramos à Prefeitura que não concordamos apenas com o IPCA”, adiantou Toledo.

No ano passado, os servidores conquistaram o reajuste escalonado, que variou de 6,31% a 10%. Adail adiantou que a categoria não deve aceitar essa condição na negociação salarial desse ano. “O reajuste acaba achatando o salário de quem tem uma remuneração um pouco melhor. Esse trabalhador será prejudicado e não queremos isso, mesmo porque a Prefeitura terá dificuldades em contratar servidores no futuro”. Outras propostas como plano de saúde poderão entrar nas negociações com a Prefeitura, segundo o presidente do Sindspam.

 

Sindicato pede revogação de afastamento de médica

O Sindspam encaminhou, na última segunda-feira (17), um ofício à secretária municipal de Administração e Gestão Pessoal, Helena Antunes, solicitando a revogação do afastamento da médica da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Vila Prado, Andréa Cogo.

Conforme revelado na coluna Torpedos da edição de ontem (18), a servidora foi afastada das suas funções por 30 dias, após fazer denúncias contra a administração pública pela rede social. No dia 9 de março, a médica desentendeu-se com o secretário de Governo, Júlio Soldado, na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Vila Prado.

À coluna, Soldado afirmou que o afastamento ocorreu por conta de uma sindicância para apurar as denúncias da médica.

O afastamento da médica foi embasado no artigo 147 da Lei Federal 8112/90, que dispõe sobre o regime jurídico dos servidores públicos civis da União, das autarquias e das fundações públicas federais e não servidores municipais como é o caso da médica da UPA. Adail Alves de Toledo alega que o afastamento representa um prejuízo à população e aos cofres públicos, uma vez que torna o atendimento deficiente pela falta de médicos.

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