Câmara: vereadores discutem com funcionários do Saae
A última sessão ordinária de 2013 foi marcada pela discussão entre os funcionários do Serviço Autônomo de Água e Esgoto (Saae) e os vereadores. Um dos servidores, Édio Rossi, ficou revoltado porque, segundo ele, o vereador Equimarcílias de Souza Freire (PMDB) negou-se a atendê-lo durante a sessão. Os demais funcionários públicos ficaram revoltados com a situação e tentaram questionar a atitude do vereador, que ficou na sala da diretoria administrativa.
“Ele disse que não precisava do meu voto, mas a partir do momento em que é eleito, tem de atender a todos da população”, justificou Édio. Os funcionários ficaram no corredor de acesso ao plenário por aproximadamente 20 minutos exigindo uma retratação do vereador do PMDB.
O presidente da Câmara, Marquinho Amaral (PSDB), foi ao encontro dos funcionários e pediu desculpas pelo vereador. “Se o vereador fez essa declaração, eu peço desculpas. Os vereadores têm mandato para servir a toda a população”, afirmou. Os funcionários voltaram a questionar o presidente da Câmara sobre a privatização do SAAE. Eles temem pela perda do emprego. “Digo e reafirmo: não tem nada concreto sobre a privatização do SAAE. Já me comprometi com o Sindspam [Sindicato dos Servidores] para uma reunião, no dia 15 de dezembro, para discutirmos esse assunto”, revelou.
A sessão, que votou diversas subvenções, créditos adicionais e subsídio ao transporte coletivo de São Carlos, terminou por volta das 18h30. Durante a votação, porém, o bate-boca se estendeu. O vereador Dé Alvim (SDD) também discutiu com um funcionário do SAAE, que insistia em chamar os vereadores de corruptos.
Mesmo com os ânimos restabelecidos, uma viatura da Polícia Militar fez patrulhamento na região, mas nenhum incidente foi registrado após o encerramento dos trabalhos do Legislativo.
Bragatto pede apuração sobre árvore de Natal
O vereador Walcinyr Bragatto (PV) quer apuração sobre a licitação da decoração de Natal de São Carlos. De acordo com a denúncia do parlamentar, a montagem de alguns enfeites aconteceu antes da homologação da licitação. Os custos ficaram em R$ 540 mil.
“A inauguração da árvore de Natal no Mercado Municipal ocorreu no dia 5 de dezembro, temos o convite da Prefeitura, e a homologação da licitação aconteceu apenas no dia 6”.
O vereador questionou a Prefeitura querendo saber o motivo do procedimento, e se isso está de acordo com a lei. “Quero esclarecimentos da Prefeitura sobre o caso”, afirmou.
