Supermercados: Secretaria estuda rever áreas de carga e descarga
A audiência pública que discutiu as alterações no trânsito de São Carlos também contou com a participação dos presidentes da Associação Comercial e Industrial de São Carlos (Acisc), Alfredo Maffei Neto, e do presidente do Sindicato do Comércio Varejista, Paulo Gullo.
Os vereadores e os representantes dos comerciantes focaram as cobranças nos estacionamentos em áreas de carga e descarga dos supermercados Sempre Vale, Arco-Íris e da Agropecuária Zanchin.
No caso do Supermercado Sempre Vale, Higashi revelou que, na manhã de ontem, teve uma reunião com os representantes do estabelecimento para estudar uma solução ao problema. Ele admitiu que no horário de pico, o comércio padece para efetuar a descarga de produtos e uma solução foi prometida para quarta-feira.
No supermercado do Santa Felícia, Higashi explicou que não quer prejudicar 30 mil pessoas que se deslocam ao Grande Santa Felícia em função de um estabelecimento, mas que promete uma resposta ao caso até a próxima sexta-feira. “Na época em que se abriram algumas ruas de São Carlos, transitavam carroças e cavalos. Hoje a situação é diferente. Precisamos levar em conta o desenvolvimento da cidade”, disse o secretário de Transporte e Trânsito.
O vereador Roselei Françoso (PT) questionou Higashi sobre a sinalização nas escolas do município. Segundo o secretário, a cidade possui 57 escolas municipais e que a secretaria trabalha para solucionar o caso. “A secretaria tem 1.200 projetos a serem executados e, na medida do possível, atendemos a todas as demandas”, confirmou Higashi.
Sobre retornar a mão dupla na Teotônio Vilela, no Jardim Tangará, o secretário comentou que, com o passar dos anos, os moradores e os comerciantes sentirão a necessidade de transformar a rua em mão única de direção.
PÚBLICO
A audiência contou com a participação das pessoas que acompanharam as explanações de Higashi. O especialista em trânsito, José Bernardes Felex, professor da USP, entregou um estudo com questionamentos sobre alterações em vias próximas à Santa Casa.
Ivone Zanchin, proprietária de uma agropecuária, pediu estudos para o retorno da área de carga e descarga na Avenida Comendador Alfredo Maffei. “O nosso medo é que alguém seja atropelado no momento em que faz a carga e descarga”.
Pedro Stefane, de uma empresa de telefonia na Bento Carlos, pediu que os técnicos compareceram à rua, na região Estação Cultura, para verificar a dificuldade de estacionamento.
Ana Elisa, que possui uma loja na rua São Sebastião, entre as ruas José Bonifácio e Nove de Julho, reclama da falta de locais para estacionamento. A secretaria, com o apoio da Câmara, promete estudar a possibilidade de implantar o sistema de Área Azul na região.
O secretário Higashi informou que o semáforo que deveria ser instalado na rua Lourenço Inocentini, na esquina da Marino da Costa Terra, teve o projeto abortado, em função da entrada ao Condomínio Mazo, que pode comprometer a entrada dos moradores ao residencial.
