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Temor de protestos esvazia sessão da Câmara

18/03/2014 23h18 - Atualizado há 10 anos Publicado por: Redação
Temor de protestos esvazia sessão da Câmara

Os vereadores decidiram suprimir o expediente falado, o que encurtou em aproximadamente duas horas o tempo de duração da sessão. Perto de 10 guardas municipais foram designados a acompanhar a movimentação no Edifício Euclides da Cunha por conta da manifestação ‘Fora Altomani’, que estava prevista a acontecer no horário da sessão. O temor era que poderia ocorrer um tumulto, já que o plenário do Legislativo comporta pouco mais de 70 pessoas e 1,5 mil pessoas confirmaram a participação no protesto via redes sociais.

 

Os projetos do vereador Lineu Navarro (PT), que cria o Programa de Prognóstico, Diagnóstico e Acompanhamento do Transtorno do Espectro Autista (TEA) pela Rede Municipal de Educação e o que amplia a participação de mulheres na Guarda Municipal, de 40% para 50%, foram retirados de pauta porque o vereador não compareceu à sessão, justificando a ausência.

O mesmo aconteceu com o vereador José Luis Rabello (PSDB). Pelo mesmo motivo, o projeto que dispõe sobre a obrigatoriedade de limpeza e colocação de placa informativa nas fontes e nascentes de água foi retirado da pauta.

A Câmara aprovou um crédito adicional de R$ 441 mil à Secretaria de Cidadania e Assistência Social. Os recursos serão investidos em programas voltados aos moradores de rua, objeto de inúmeras críticas dos vereadores e da população. Também foi aprovado um crédito adicional de R$ 75 mil à Secretaria de Fazenda para investimentos em consultoria.

 

Chamado de ‘viúva do PT’, vereador protesta

Na entregada da reforma e ampliação do Cemei “Osmar Stanley Martini”, ao lado do Parque Bicão, o prefeito Paulo Altomani (PSDB) teria insinuado, indiretamente, que o vereador Roselei Françoso (PT) era uma ‘viúva do PT’. O vereador não gostou da história e distribuiu uma carta aberta rebatendo as críticas de Altomani.

“O que me chamou a atenção foi o fato de o senhor não ter dito à população que o processo licitatório aberto em sua gestão para a compra dos uniformes previa um gasto de quase R$ 10 milhões, enquanto que no último ano do governo do PT foram investidos R$ 743 mil na compra dos mesmos uniformes”, rebateu o vereador.

“Assim como o senhor, eu também exerço um cargo eletivo pela vontade popular e o faço respeitando os princípios constitucionais, o que talvez esteja faltando ao senhor e ao seu governo. Mas, para quem a vida inteira foi patrão, deve ser difícil assimilar a convivência democrática e a independência dos poderes da República”, continuou.

 

Numa carta de duas páginas, Roselei pontuou outras cobranças ao governo tucano como as faltas de merenda, merendeiras e professores nas escolas públicas. Ele pediu esclarecimentos da Prefeitura sobre a compra de materiais escolares, entre outros temas.

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