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Torpedos – 06/09/2014

06/09/2014 08h08 - Atualizado há 10 anos Publicado por: Redação
Torpedos – 06/09/2014

 

A Orygen, joint venture entre os laboratórios nacionais Biolab e Eurofarma, anunciou na sexta-feira, 5 de setembro, a instalação de sua fábrica nacional para a produção de anticorpos monoclonais na cidade de  São Carlos, em uma área de 200 mil metros quadrados. É uma grande vitória do prefeito Paulo Altomani (PSDB). Porém, ainda para a implantação, a prefeitura tem que mandar para a Câmara um projeto que muda a área escolhida de rural para industrial. A prefeitura deve apresentar um projeto de lei para essa mudança na próxima semana. O objetivo é que a aprovação aconteça até outubro. 

 

Empregos

Uma vez construída a planta produtiva da Orygen, a empresa planeja iniciar a operação com um total de 110 profissionais dos quais cerca de 50 estarão diretamente envolvidos com os processos técnicos, 28 nas linhas de produção, 20 no controle e garantia de qualidade e 12 em atividades de suporte operacional. Estima-se que mais de um terço de todos os profissionais serão mestres e doutores.

 

BNDES

Para a construção da fábrica, a Orygen conta com o apoio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e da Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP). A estimativa é de que a planta comece a operar em 2017, com os primeiros medicamentos saindo da fábrica em 2018.

 

Ponto positivo

O anúncio da vinda da Orygen para São Carlos é um ponto positivo do governo Altomani diante de tantas dificuldades que vem enfrentando, entre elas os bloqueios de verbas a pedido do Tesouro Nacional.

 

Brasília

A prefeitura anunciou que o Procurador Jurídico, Waldomiro Bueno e o vice-prefeito Cláudio di Salvo estiveram em Brasília conversando com Ricardo Berzoini sobre os bloqueios do Tesouro Nacional. Dois dias após o bate papo entre eles, Berzoini anunciou o seu afastamento do Ministério para ajudar na campanha de Dilma. E agora? Como fica essa conversa? Mais um anúncio furado do Jurídico da Prefeitura? Vamos esperar.

 

Telefone mudo

É constante a reclamação da população com a CPFL. Depois do temporal de terça-feira, dezenas de assinantes e leitores ligaram para reclamar da atual gestão da empresa em São Carlos. Ninguém conseguia falara no 0800 e muito menos nos telefones da agência local. Ontem, mais uma vez a redação recebeu ligações de moradores da zona sul reclamando da falta de energia elétrica e que o telefone de atendimento ao consumidor só dava ocupado.

 

Mexer o “corpitcho”

Está mais do que na hora do atual responsável pela empresa em São Carlos assumir que a coisa não está nada boa e que há necessidade de se rever a atuação da CPFL. O presidente da Câmara, Marquinho Amaral, não descarta a possibilidade de uma audiência pública para discutir o serviço prestado e as altas cobranças. A população não pode pagar pela ineficiência de um serviço que é caro e essencial. Quem vai ressarcir as pessoas que tiveram prejuízos com o último temporal e ficaram mais de 24 horas sem fornecimento de energia?

 

Cortesia

Depois das críticas feitas pelo jornal, o novo gerente da CPFL veio visitar o Primeira Página e se colocou à disposição para qualquer dúvidas. Jorge Matsumoto, o novo gerente em São Carlos, foi cordial em sua visita, mas está na hora mesmo de ser cordial com a população de São Carlos.

 

Escuridão

O descaso com a manutenção da rede elétrica, que ainda é de responsabilidade da CPFL, é enorme. Ruas da cidade estão no escuro e a empresa não troca as lâmpadas queimadas. Uma vergonha para a cidade que tem o título da Capital da Tecnologia. Será que o pessoal da CPFL não compreende que as ruas escuras e com iluminação precária favorecem a criminalidade?

 

Net

E a internet oferecida pela Net Tv a Cabo continua deixando usuários na mão. A queda de sinal é frequente e a velocidade oferecida é bem inferior a que está sendo vendida. Se paga caro por um serviço de “quinta”.

 

Net 2

Mesmo depois das promessas feitas na Câmara Municipal, durante a audiência pública, a Net nada fez para melhorar os seus serviços.

 

Confusão na CPI

E o depoimento de ontem na CPI dos uniformes confundiu a cabeça dos parlamentares. O servidor Eduardo Mariano Lopes disse que os uniformes não estavam no almoxarifado em março de 2013, contradizendo o depoimento de Raony Buzzini, que destacou, em declaração dada no dia 22 de agosto, que os uniformes estavam no almoxarifado da educação até fevereiro do ano passado.

 

Reunião

Diante das informações conflitantes, os membros da CPI decidiram realizar uma reunião na próxima terça para ver os rumos que irão tomar.

 

Cheirinho bom

Tem parlamentar dizendo pelos corredores da Câmara que esta CPI já está cheirando a mozzarella, tomate e manjericão. Será que o presidente da comissão, vereador Mauricio Ortega (PSDB) vai deixar que a CPI acabe em pizza ou de fato vai fazer uma investigação séria e mostrar de quem é a culpa nesse caso dos uniformes.

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