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Chuva forte alaga ruas das zonas oeste e norte do Rio de Janeiro

02/03/2020 00h03 - Atualizado há 4 anos Publicado por: Redação
Chuva forte alaga ruas das zonas oeste e norte do Rio de Janeiro Foto: Fernando Frazão / Agência Brasil

Fortes chuvas nas zonas norte e oeste do Rio de Janeiro na tarde deste último domingo (01) deixaram ruas alagadas e interditadas em diversos bairros. A capital está em Estágio de Alerta desde o início da madrugada devido a previsão de temporais. A cidade também está com interdições programadas para o Desfile das Campeãs do carnaval e dos blocos de rua.
Entre 12h30 e 12h45 houve registro de chuva muito forte em Santa Cruz e também choveu forte em Anchieta, Piedade, Sepetiba, Guaratiba, Grota Funda, Guaratiba, Irajá, Madureira, Campo Grande, Penha, em Jacarepaguá e no Tanque, bairro em que um homem morreu após um deslizamento de terra nesta madrugada.
O Corpo de Bombeiros também foi chamado para socorrer uma idosa de 75 anos que foi eletrocutada em uma rua onde houve alagamentos na Taquara. A vítima já foi encontrada sem vida.
A chuva causou o transbordamento de um rio em Vargem Grande e bolsões de água se formaram em diversos pontos da Barra da Tijuca, Realengo, Campo Grande, Acari e Taquara. Ao todo, a cidade teve 93 ocorrências de alagamentos, bolsões d’água e quedas de árvores desde a madrugada. Sirenes de risco geológico foram acionadas em 14 comunidades.
Na estação de Bangu, também na zona oeste, choveu em apenas uma hora o equivalente a 44% da média histórica do mês de março. Em Realengo, o deslizamento de uma encosta na comunidade Bateau Muche causou o desabamento de uma casa.
Fora da capital, o temporal prejudicou o fluxo de veículos em diversos pontos da Rodovia Rio-Santos. No KM 430, em Mangaratiba, o deslizamento de lama da encosta fechou a entrada de um túnel nesta manhã e foi necessário adotar o sistema pare e siga até o fim da manhã. Houve quedas de árvore nos quilômetros 457 e 460, rolamento de pedras no KM 426 e bolsão d’água no KM 451.
Segundo a Polícia Rodoviária Federal, acúmulo de água interdita faixas da rodovia nos quilômetros 393, 409, 411 e 451.
No Km 426, o deslizamento de pedras causou a interdição do acostamento, e no Km 441 foi a queda de uma barreira que fechou parcialmente a faixa da direita.
Quedas de árvores também invadiram a pista nos quilômetros 457 e 490. A entrada do condomínio Porto Galo chegou a ser bloqueada por outra árvore caída no Km 460.
A BR-493, Rodovia Magé com a Manilha e Arco Metropolitano, também teve alagamentos, nos quilômetros 13, 14 e 16, mas sem interdições.
A cidade de Queimados, na Baixada Fluminense, instalou um gabinete de crise, já que o temporal no município foi o mais forte desde 2013, com o acúmulo de mais de 140 milímetros na madrugada do último domingo (01). Sete deslizamentos já foram contabilizados pela Defesa Civil municipal, que também atende a alagamentos.

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