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Conselho de Ética abre processo contra André Vargas

09/04/2014 20h24 - Atualizado há 10 anos Publicado por: Redação
Conselho de Ética abre processo contra André Vargas

O Conselho de Ética da Câmara dos Deputados instaurou nesta quarta-feira, 9, processo por quebra de decoro contra o vice-presidente da Casa, André Vargas (PT-PR), que está licenciado e é alvo de denúncias após denúncias de suposta ligação com um doleiro preso em operação da Polícia Federal.

 

Segundo a secretaria do Conselho de Ética, deve ser designado um relator para o caso, que deverá analisar, primeiro, a admissibilidade do caso em um parecer preliminar.

Apenas após a aprovação dessa admissibilidade é que começa de fato a investigação das denúncias contra o vice-presidente da Casa, para a confecção de um parecer final. A decisão definitiva do conselho ainda precisará ser submetida ao plenário da Câmara, e pode resultar em cassação do mandato de Vargas.

Pela Lei da Ficha Limpa, Vargas ficará inelegível caso seja condenado no processo aberto no Conselho de Ética.

Na segunda-feira, o deputado pediu licença não-remunerada por 60 dias por “interesse particular”.

Reportagem de revista Veja do fim de semana afirma, com base em mensagens interceptadas pela Polícia Federal, que Vargas e o doleiro trabalhavam numa suposta “parceria” em contratos com o governo federal, em especial com o Ministério da Saúde.

Vargas, segundo essas mensagens, teria prometido “atuar” para ajudar Youssef a obter o contrato com o ministério.

Após as denúncias, Vargas pediu licença não-remurada do cargo por 60 dias na segunda-feira. No mesmo dia afirmou, por meio de nota divulgada pela assessoria, que solicitou o afastamento temporário para “preservar” a Câmara dos Deputados e preparar “sua defesa diante do massacre midiático que está sofrendo, fruto de vazamento ilegal de informações”.

Na semana passada, Vargas já havia se justificado no plenário da Câmara por denúncia de que teria viajado em avião providenciado pelo doleiro, preso desde março na operação Lava Jato por suspeita de lavagem de dinheiro.

O Conselho de Ética abriu o processo por quebra de decoro a partir de representação do PSDB, DEM e PPS.

 

 

 

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