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Marinha diz que não há risco imediato de naufrágio do Stella Banner

02/03/2020 00h02 - Atualizado há 4 anos Publicado por: Redação
Marinha diz que não há risco imediato de naufrágio do Stella Banner Foto: Reprodução

A Marinha informou neste último domingo (01) que não há “risco imediato” de naufrágio do Stellar Banner, uma vez que o casco do navio é “bastante resistente” e está encalhado em um “banco de areia consistente”. Segundo o comandante do 4º Distrito Naval, vice-almirante Newton de Almeida Costa Neto, não houve, até o momento, vazamento do óleo que está no tanque do navio.
De acordo com o comandante, o óleo – que foi identificado por equipamentos extremamente sensíveis – é, na verdade, um resíduo oleoso que escorreu do convés para o mar em um dia de muita chuva. “Por conta disso, o convés hoje está bem limpo. Eram substâncias oleosas, como graxa, que costumam ficar no convés do navio”, disse Costa Neto em entrevista coletiva hoje, no Maranhão.
O Stellar Banner está encalhado a cerca de 100 quilômetros da costa do Maranhão com cerca de 275 mil toneladas de minério de ferro e 3,8 mil toneladas de óleo. O incidente ocorreu na última segunda-feira (24). 
Os 20 tripulantes foram retirados do navio em segurança. “No momento, nada indica que ele naufragará porque está em um banco de areia consistente. Não é algo imediato porque o navio tem um casco bastante resistente, mas não podemos descartar os acidentes, porque não temos todo o conhecimento sobre o que está acontecendo no fundo”, disse o vice-almirante.
Segundo Costa Neto, hoje começaram a ser feitos os primeiros de uma série de mergulhos. “Usaremos também equipamentos robóticos para fazer a vistoria do casco como um todo. Faremos também a batimetria (técnica para determinar topografia e relevo) de toda região no entorno do casco, para saber como o navio está assentado. Mas sabemos que o risco imediato de o barco afundar não existe”, enfatizou.
Uma barreira de proteção com mais de mil metros já foi colocada ao redor do navio. “Hoje (domingo, 01) deveremos fazer o mergulho, por meio de uma empresa contratada, para identificar os problemas estruturais no casco, para podermos avançar nos planos de retirada do navio e do óleo, e para que nenhum tipo de incidente cause dano ambiental na região”, acrescentou.
Um inquérito administrativo foi aberto para apurar as causas do acidente. A expectativa é que a análise das informações demore cerca de 90 dias, podendo o prazo ser prorrogado por mais 90 dias.

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