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“A toda mulher vítima de violência é oferecido abrigo”, diz delegada

29/05/2013 11h04 - Atualizado há 11 anos Publicado por: Redação
“A toda mulher vítima de violência é oferecido abrigo”, diz delegada

Desativada desde abril, a Casa Abrigo recebe, entre outras, mulheres indicadas pela Delegacia de Defesa da Mulher. Segundo a delegada Denise Gobbi Szakal, a unidade entra em contato com a Secretaria da Cidadania e Assistência Social quando percebe que o caso é grave, quando a pessoa sente que é ameaçada e pode sofrer uma violência, ou quando a pessoa solicita. “Nestes casos”, explica a delegada, “a equipe da secretaria faz as entrevistas que avaliam se a pessoa tem condições de ficar na Casa Abrigo”.

 

Ela afirma que nenhum caso por ela encaminhado foi indeferido. Questionada sobre o número de mulheres indicadas para instituição, ela diz: “Não temos números certos. Mas não são tantas”. Ressalta também que a toda mulher vítima de violência é oferecido abrigo: “Mas ela precisa querer. Muitas delas se recusam, muitas já tem para onde ir”, explica.

Segundo a delegada, o grande problema da Casa é que, muitas vezes, as mulheres vão para a instituição e, quando saem, informam os companheiros onde estiveram: “E, se voltam a ser abrigadas, os companheiros vão até esse local. Isso fragiliza a segurança não apenas dessa mulher, mas das outras que estão na casa e dos funcionários que compõem a equipe multidisciplinar que lá atua”.

Questionada se, com a Casa desativada, surgir uma necessidade de abrigo, ela diz ter onde alojar as mulheres: “É uma fase de transição. É algo previsto, necessário e consta da própria legislação, das próprias diretrizes que norteiam a Casa Abrigo. Hoje, se eu precisar, ou o plantão precisar, nós vamos entrar em contato com a secretaria e ela vai colocar essa mulher em um local seguro. E em casos muito graves, colocamos a pessoa até fora da cidade”.

 

 

RECURSOS – Segundo a Secretaria de Cidadania, os recursos da Casa Abrigo são municipais. A alimentação é fornecida pela Secretaria de Agricultura, a segurança é realizada pela Guarda Municipal, e os demais custos pela própria Secretaria de Cidadania. Informa também que, em 22 de maio, foi enviado um projeto para a Secretaria Nacional de Políticas para  as Mulheres, pleiteando recursos para equipagem e incremento do serviço de abrigo a mulheres em situação de violência.

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