Alunos da Jesuíno se destacam em vestibulares
A escola Jesuíno de Arruda sempre se destaca pelos projetos inovadores e diferenciados implantados na instituição pelo seu corpo docente. O comportamento e a maneira de ensinar refletem em outras situações, como, por exemplo, o destaque que os alunos têm tido em ingressar no ensino superior logo quando se formam no terceiro ano no ensino médio da escola.
Além de muitos outros estudantes, o caso de Cristiane Ricci se encaixa perfeitamente nesta condição. Ela terminou o ensino médio no ano passado na Jesuíno de Arruda e já cursa Engenharia de Materiais na UFSCar. “Iniciei o curso este ano, passei de primeira, sem necessidade de cursinho. Acredito que, além do meu esforço, o ensino e a própria escola me ajudaram bastante. Sempre tive muito estímulo dentro e fora da sala de aula. Professores à disposição, nos incentivando a formar futuro, não só de maneira profissional, mas humanamente. Esse é o grande diferencial da escola Jesuíno”, conta a estudante.
Outra observação feita pela ex-aluna são as palestras voltadas para o vestibular. “As palestras marcaram muito, os professores estão o tempo todo dispostos a tirar nossas dúvidas”.
Segundo a vice-diretora, Guadalupe Pérea Gomes, a proposta da escola político-pedagógica é preparar os alunos não somente no sentido profissionalizante, mas de forma que eles almejem cargos de doutorado e mestrado. “Como essas vertentes fazem parte da proposta pedagógica e, na prática, os professores se mobilizam em favor disso, os alunos são sempre estimulados. Em período de Enem, por exemplo, existe toda uma mobilização para que eles prestem o exame. Buscamos conscientizar os alunos sobre as possibilidades que Sistema de Seleção Unificada (Sisu) oferece, que facilita o ingresso deles nas universidades públicas e mostra que eles também podem”.
Guadalupe diz que não existe um número exato de quantos alunos passam no vestibular depois que se formam, mas aponta uma estimativa de que 70% dos alunos que cursam os três anos de ensino médio na Jesuíno ingressam nas universidades.
“Ex-alunos, que hoje estão na USP, por exemplo, retornam para fazer a divulgação de como foi esse processo de passagem no vestibular e suas experiências dentro da universidade. Eles mostram que é realmente possível passar nos vestibulares das faculdades públicas”.
A diretora, Sônia Donizete Alves, diz que alunos participam com freqüência de atividades fora da escola. “Recentemente eles foram para Ribeirão Preto em uma feira de tecnologia e já trouxeram ideias para a feira de conhecimentos que realizam dentro da escola. São atividades dinâmicas que dão resultados”, observa.
