Canil oferece serviço de recolhimento e ambulatorial de animais
O Departamento de Defesa e Controle Animal é voltado ao bem estar dos animais, oferecendo dois serviços distintos: abrigo aos abandonados que não possuem donos e cuidados ambulatoriais aos de estimação.
O serviço destina-se a cachorros, gatos, equinos e bovinos, feito a partir de solicitação por telefone e uma equipe destinada até o local para verificar a situação e realizar a detenção do animal, se estiver nas condições precárias como em casos de doença, de risco próprio ou a humanos, exemplos de animais atropelados, doentes, sem alimentação ou agressivos.
O diretor de Defesa e Controle Animal, Jilverson Rodrigo Moares, diz que a equipe é destinada a circular em regiões da cidade, averiguando casos, porém com o número de denúncias diárias, os profissionais passam mais tempo atendendo as solicitações.
“Em casos graves e de emergência alguns dos profissionais chegam a atender fora do expediente, em razão pessoal e compromisso ético com o bem-estar do animal”, comenta o diretor.
Ele ainda lembra que estão os animais pelas ruas, mas que possuem donos, ou aqueles levados até o canil não são recolhidos para o abrigo do canil, somente na exceção de casos em que o animal esteja necessitando de atendimento ou tratamento veterinário.
Os animais recolhidos recebem o atendimento primário necessário, alimentação e também são castrados. Eles ficam no abrigo recebendo cuidados até que possam ser adotados.
Atualmente estão abrigados no canil 250 cachorros e no gatil 140 gatos. O departamento também oferece serviço ambulatorial gratuito para os animais que precisam de cuidados veterinários. Segundo Moraes, no ano passado, foram feitos mais de 3 mil consultas de animais em geral.
Animais de grande porte também são recolhidos e tratados, hoje estão abrigados no local 30 cavalos e 20 bovinos. A captura é feita nas circunstâncias de maus tratos e abandono em vias públicas ou em área de preservação ambiental. O animal é levado até o canil e chipado para identificação, o proprietário pode pagar uma multa e retirar o animal. No caso de maus tratos, o procedimento é igual, porém o dono não pode mais resgatar o bicho.
Os animais de grande porte também podem ser adotados; a pessoa interessada deve se comprometer a cuidar do animal em área rural sendo a proprietária, e também não utilizar mais para trabalho, nem vendê-lo ou doá-lo a outra pessoa.
Moraes diz que a cidade é privilegiada e serve de exemplo, pois possui uma equipe somente para cuidar do bem-estar do animal, enquanto outras cidades possuem um Departamento de Zoonoses para cuidar dos animais em geral. “O setor de Zoonoses da cidade se encarrega apenas do controle de transmissão de doença animal, e o de Defesa e Controle prioriza o bem estar do animal. O trabalho é conjunto dos dois departamentos, porém o foco é diferente”, conclui o diretor.
