Com 1 bilhão e 100 milhões de reais por ano, UFSCar despenca no ranking de universidades do país
De 2016 até agora a universidade tombou no ranking da Folha de São Paulo e amarga posições vexatórias como o 49° lugar em mercado e 30° em inovação
A Universidade Federal de São Carlos – UFSCar, a maior federal do estado de São Paulo e orgulho da nossa cidade, tem sofrido péssimas avaliações nos últimos rankings universitários da Folha de São Paulo. Desde 2016 a nossa federal tem amargado o 12° lugar no ranking geral entre todas as universidades brasileira, uma posição a menos do que em 2016 e atrás de federais com estruturas bem menores e que consequentemente recebem menos verbas.
O assunto tem esquentado os ânimos da atual gestão da UFSCar, capitaneados pela professora Wanda Hoffman, que vem pleiteando a reeleição à reitoria da universidade, justamente alegando uma reconstrução da mesma. Ainda que em sua atual gestão, o quadro tenha piorado drasticamente e não por causas financeiras.
Nas redes sociais, questionada por um aluno sobre o ranking, a reitora rapidamente tentou colocar panos quentes no assunto alegando que a cada ano os recursos diminuem. “Somos das federais o 32° em recursos orçamentários (que a cada ano o investimento vem diminuindo)” disse. Contudo, a reitora tem total apoio do governo federal e foi a primeira chefe de universidade a aderir ao criticado programa “Future-se”, que previa aumentar a arrecadação da universidade com projetos juntos a iniciativa privada.
Além disso, Wanda não explicou qual a relação da queda da universidade no ranking geral em 2019 (quando comparada a 2016) e a suposta diminuição de verbas da universidade. E nem uma contradição criada por ela mesma quando alega em sua campanha eleitoral que a universidade recebeu milhões em recursos, como por exemplo, para investimentos no campus de Buri.
A confusão de informações não pára por aí. Muitos funcionários reclamaram à reportagem sobre o aparelhamento interno na universidade e a invasão de comissionados em todas as áreas contratados via Fundação de Apoio Institucional (FAI-UFSCar) e distribuídos em diversas áreas dos campi. Em caso disso ser comprovado, além de aumentar o gasto da universidade, isso seria ilegal.
A UFSCar tem um orçamento de cerca de 1.1 bilhão de reais por ano. Um valor mais alto do que muitas cidades do interior de São Paulo, inclusive maior do que a nossa cidade.
MERCADO – Alguns dados são realmente impressionantes. De acordo com o ranking RUF da Folha de São Paulo, o aluno que sai da UFSCar e vai procurar emprego, chega até o empregador com um currículo que é apenas o 49º em termos de valorização das empresas. Ou seja, a UFSCar, atualmente, é extremamente mal vista pelo mercado e está atrás de universidades bem menores, inclusive muitas particulares de pequeno porte.
Empresas de recrutamento e seleção ouvidas pela reportagem alegam que muitas vezes os alunos não estão preparados para o emprego porque não receberam qualquer treinamento dentro da universidade. “Eles chegam para as entrevistas com um diploma na mão, mas é como se estivessem há anos luz da realidade do dia a dia das empresas. Muitos acabam não se adaptando as cobranças e pressões do trabalho formal”
INOVAÇÃO – Quando se fala em inovação, é impossível não se lembrar que São Carlos ostenta o título de “A capital da tecnologia”. Porém na UFSCar, nos últimos anos, a realidade tem sido bem diferente. Em 2016, a federal ocupava o 14º lugar no ranking de inovação entre todas as universidades do Brasil, de acordo com o mesmo ranking RUF da FSP. Em 2019, a UFSCar despencou dezesseis lugares, ocupando atualmente o vexatório 30º lugar. E ninguém é capaz de explicar o porquê de uma queda tão brusca.
A atual administração, mais uma vez, alega falta de investimentos. Mas ao mesmo tempo, em processo de campanha eleitoral espalha a informação de que a coisa vai de vento em popa. Questionados durante lives e discussões da campanha eleitoral para a reitoria, ninguém sabe explicar tamanha contradição. Por um lado, a justificativa é sempre a mesma, falta de verbas. Mas por outro, a própria carta programa da atual administração alega que vai tudo bem.
No final das contas, quem sofre com isso é a própria universidade. Refém de uma administração confusa e impopular e que não é mais reconhecida como uma das melhores do Brasil, posição que historicamente, sempre pertenceu a UFSCar e que virou até grito de guerra dos alunos: “A melhor do meu Brasil”. Parece que tudo ficou no passado.
Mas que porra é essa? Isso é propaganda da Chapa 1? Por que além de análise rasas em algumas partes, eles simplesmente dobraram o orçamento que a faculdade realmente recebe.
Um absurdo esse texto!!! Mentiras e associações sem cabimento algum com o único objetivo de difamar a universidade! Uma vergonha para o jornal incluir em seu portfólio essa ficção com intenção de “reportagem”.
Que textinho, em?! O bom é que ninguém lê esse jornal horrível.